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João Lopes Filho apresenta hoje na Praia o seu mais recente livro intitulado “Mestiçagem & Cabo-verdianidade”


  10 Mars      20        Arts & Cultures (2653), Livres (344),

 

Cidade da Praia, 10 Mar (Inforpress) – O escritor João Lopes Filho lançou nesta quinta-feira, na Biblioteca Nacional, o seu mais recente livro “Mestiçagem & Cabo-verdianidade”, resultado de três anos de pesquisa, que retrata a relação entre os grupos europeus e africanos que conduziu à mestiçagem.
A obra, segundo o autor, trata justamente as bases da sociedade cabo-verdiana, resultado desta mestiçagem, tanto de interpretação cultural como de miscigenação de genes, que durante cinco séculos foram adaptadas à realidade do arquipélago.
“As nossas ilhas foram encontradas e habitadas, são várias etnias europeias e várias etnias africanas”, contextualizou o autor, tendo acrescentado que o facto de Cabo Verde ser constituído por ilhas e de cada ilha ser constituído por um grupo diferente tanto europeu como africano, o elemento permitiu que a relação entre esses grupos se aproximassem conduzindo para a mestiçagem.
No seu livro, João Lopes Filho contou à Inforpress, que quando fala em mestiçagem, fala concretamente em duas vertentes. O primeiro que tem que ver com a mistura das várias etnias, ou seja, a miscigenação, e a outra que é a vertente, interpretação cultural.
Para este autor a cultura de Cabo Verde hoje não é nada que seja puramente africana e nada que seja puramente europeia, mas sim, ela é fruto da capacidade do cabo-verdiano em construir a sua própria cultura.
O livro, segundo João Lopes Filho é dos maiores que tem, pois contém 364 páginas, contanto com a introdução de Aristides Lima, juiz do tribunal constitucional, e prefácio preparado por José Luiz Livramento, actual embaixador de Cabo Verde em Washington.
As duas personalidades, prosseguiu, dão uma visão interpretativa do contexto do livro permitindo ao leitor ter uma visão maior da mensagem que pretende passar.
Mas, enquanto escritor, assegurou que tem sempre o cuidado de ter uma linguagem clara, de modo a facilitar a leitura, pelo que, ressaltou, o tema retratado neste seu mais recente livro, interessa não só aos académicos, mas a todos aqueles que se interessam pela cultura de Cabo Verde e pela crioulidade.
A apresentação da obra pela editora Livraria Pedro Cardoso estará ao cargo de Aristides Lima e Eugénio Inocêncio, às 17:30, na Biblioteca Nacional.
João Lopes Filho é natural da ilha de São Nicolau. É docente universitário, antropólogo, escritor e investigador. Ao longo dos seus 45 anos de escrita já publicou três dezenas de livros no âmbito do ensaio, biografia e ficção.
Tem, igualmente, mais de uma centena e meia de artigos insertos em revistas e jornais cabo-verdianos e estrangeiros, para além de algumas das suas produções já terem sido traduzidas para inglês, alemão e russo.

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