Cidade da Praia, 09 Set (Inforpress) – O Presidente da República, que completa hoje nove anos de mandato, reconheceu que não conseguiu realizar todos os “nobres propósitos” que o moviam, mas também aproveitou para agradecer o apoio do povo durante essa caminhada de “altos e baixos”.
Numa publicação feita na sua conta no facebook, Jorge Carlos Fonseca lembrou que há nove anos, 09 de Setembro de 2011, tomava posse como Presidente da República de Cabo Verde com uma “grande ambição” de servir o país e os cabo-verdianos.
“Pretendia servir o país também com paixão e determinação, num propósito de dar passos a caminho de um Cabo Verde desenvolvido e próspero, num prazo que não fosse muito longo ou distante. Com independência e espírito de cooperação institucional, com sentido de moderação e equilíbrio, postura construtiva e crítica, estando sempre junto das pessoas, das comunidades, dos cidadãos, dos cabo-verdianos”, recordou os compromissos assumidos.
Jorge Carlos Soneca reconheceu, nesta publicação, que não conseguiu realizar todos os “nobres propósitos” que o moviam e “alguns nem sempre do modo e na dimensão pretendidos”.
Passado esses anos, com momentos um “pouco mais altos ou mais baixos”, o Chefe do Estado considerou que a avaliação decisiva é do povo cabo-verdiano que numa média de quase 90 por cento (%) tem classificado de “muito positivo” o seu desempenho.
“Mostro-me, pois, muito reconhecido ao povo destas ilhas, muito reconfortado e satisfeito, autenticamente «mimado», o que me dá energias, vontade, renovadas e permanentes paixão e determinação para prosseguir o exercício do presente mandato até o seu final em Outubro de 2021”, regozijou-se.
Faltando um ano do fim do mandato, Jorge Carlos Fonseca prometeu continuar com a mesma postura de “responsabilidade, humildade e vontade de bem servir”, com os mesmos desígnios de fazer desta “terra um lugar de paz, de liberdade, de democracia, de cultura constitucional, de prosperidade e de justiça”.
Reconheceu que o País tem um “vasto e árduo” caminho pela frente até chegar onde se quer.
“Mesmo conhecendo as dificuldades e os desafios que temos pela frente e teremos de vencer, sobretudo tendo em conta o contexto de epidemia em que somos obrigados a viver”, sublinhou.
Com as eleições presidenciais previstas para o próximo ano, às quais já não poderá candidatar-se, Jorge Carlos Fonseca garantiu que mesmo depois do final do seu actual segundo mandato vai continuar a “servir o País”.