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José Maria Neves participa na Cimeira extraordinária da CEDEAO sobre crise no Burkina Faso


  27 Janvier      50        Politique (25166),

 

Cidade da Praia, 27 Jan (Inforpress) – O Presidente da República, José Maria Neves, participa esta sexta-feira, por videoconferência, na Cimeira extraordinária da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), tendo na agenda a crise política no Burkina Faso.
De acordo com uma nota de imprensa da Presidência da República, a cimeira decorrerá em formato virtual, via Zoom a partir das 09:00 de Cabo Verde.
A situação no Burkina Faso é caracterizada por um golpe militar na última segunda-feira, 24 de Janeiro de 2022, após a renúncia do presidente Roch Marc Christian Kaboré, obtido sob ameaça, intimidação e pressão dos militares após dois dias de motim.
Numa carta divulgada pela televisão estatal RTB, citada pela Agência Lusa, Kaboré, de 64 anos, disse que se demitia dirigindo-se ao novo homem forte do país, o tenente-coronel Paul Henri Sandaogo Damiba.
A carta de Kaboré, que governou aquele país da África Ocidental desde 2015, foi divulgada após os militares terem confirmado na segunda-feira à noite na televisão estatal, através da leitura de dois comunicados, a tomada do poder e anunciado tanto a dissolução do Governo e do parlamento, como a suspensão da Constituição.
Em nome do Movimento Patriótico para a Salvaguarda e Restauração (MPSR), um porta-voz disse que a decisão de derrubar Kaboré foi tomada “com o único objectivo de permitir ao país regressar ao caminho certo e reunir todas as forças para lutar pela sua integridade territorial (…) e soberania”.
“Face à contínua deterioração da situação de segurança que ameaça as fundações da nossa nação, à manifesta incapacidade de Roch Marc Christian Kaboré de unir o Burkina Faso para lidar eficazmente com a situação, e seguindo as aspirações dos diferentes estratos sociais da nação, o MPSR decidiu assumir as suas responsabilidades perante a história”, acrescentou.
Os golpistas também anunciaram o encerramento das fronteiras aéreas e terrestres e o estabelecimento de um recolher obrigatório das 21:00 às 05:00 em todo o país “até nova ordem”.
Num comunicado a que a Inforpress teve acesso, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) condenou “veementemente” o golpe Militar que “marca um revés maior na democracia no Burkina Faso”.

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