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JPAI considera que democracia em Cabo Verde constitui “um exemplo em África e no mundo” apesar de alguns desafios


  17 Mars      23        Société (44866),

 

Cidade da Praia, 17 Mar (Inforpress) – O presidente da JPAI, Fidel Cardoso, considerou hoje que a democracia em Cabo Verde constitui “um exemplo em África e no mundo”, ressalvando que persistem ainda alguns desafios, apesar dos ganhos do país em matéria da democracia.
O presidente da Juventude do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (JPAI) intervinha durante o acto de abertura da Conferência do Comité Africano da União Internacional das Juventudes (IUSY), sublinhando também que Cabo Verde goza de uma “boa saúde” democrática.
“Cabo Verde goza de uma boa saúde democrática, por isso continuamos a defender a nossa liberdade e a responsabilidade de continuar a alimentar uma cidadania activa onde todos têm a voz, sobretudo os mais jovens, ignorados, desvalorizados e afastados dos lugares de decisões”, disse.
Fidel Cardoso legitimou, no entanto, que a democracia não é como uma planta que exige ser podada e regada com regularidade. E, por isso, defende que não se pode dá-la por adquirida e ou conquistada. A Democracia é uma “construção imperfeita”. Ainda assim, considerou que pugnar pelo normal funcionamento é, hoje, mais do que nunca, defender sempre a liberdade.
“Mas cada um tem que fazer a sua parte, não podemos ser tolerantes apenas das nossas opiniões, não podemos ser democráticos quando apenas fazemos parte da maioria, não podemos defender a liberdade, senão a quisermos para todos, sem discriminar raça, sexo, religião e ideologia”, afirmou.
Ainda na sua intervenção, o presidente da JPAI sublinhou que a África deve permanecer firme na luta para que a democracia fique firme no mundo.
“Se não trabalharmos arduamente para reduzir as desigualdades sociais vão abrir-se brechas no edifício democrático por onde entram o populismo, o discurso fácil e as ideias autocráticas. Por isso, não pode haver construção democrática sem políticos, mas com políticas responsáveis, exigentes e disponíveis para trabalhar em conjunto.
Por conseguinte, reconheceu também que África tem presente e futuro, pois tem que ser ouvida e acatar o chamamento de fazer parte, de traçar o seu rumo colectivamente, de construir um continente “muito mais pujante”, de forjar o caminho das nações e somar novas pessoas num projecto de mudanças.
Entretanto, a mesma fonte recomendou ainda que é preciso ambicionar mais, e construí-lo através de uma cooperação bilateral e coesa entre os estados, partidos e povos, além de espaços de participação multilateral, como, os PALOP, CEDEAO e a União Africana.
“A amizade e a cumplicidade entre as nossas organizações constituem um património que deve continuar a ser alimentado para o bem do futuro dos nossos povos e partidos, a África tem de deixar de ser um nevoeiro, mas para tal necessita de ser um continente de todos para todos e com todos”, elucidou.
Por seu turno, o presidente do PAICV, Rui Semedo, avançou que África precisa de lideranças lúcidas, visionárias e profundamente comprometidas com o desenvolvimento sustentável e inclusivo.
A mesma fonte disse igualmente que Cabo Verde tem uma democracia de consolidação que encoraja a todos a continuar esta caminhada, no sentido de dar cada vez mais conteúdo à participação mais intensa das pessoas em tudo que diz respeito ao país”, elucidou.
Para a juventude, Rui Semedo avançou igualmente que é preciso estabelecer rupturas fundamentais para libertar as capacidades das forças e energias transformadoras e portadoras de progressos e tem que acreditar que ela é capaz de protagonizar uma mudança.
O evento contou com a presença do secretário-geral da IUSY e vice-presidente da Internacional Socialista, Bruno Gonçalves, vice-presidente da Internacional Socialista e secretaria das Relações Exteriores do PSOE, Hanna Jolull, vice-presidente da Internacional Socialista, Janira Hopffer Almada, e entre outros representantes.
Esta reunião, que acontece na Cidade da Praia, de 16 a 19 deste mês, contou também com jovens líderes provenientes de Angola, Burkina Faso, Marrocos, África do Sul, Guiné Equatorial, Tunísia, República do Congo, República Centro Africana, Mali, Suazilândia, República Democrática do Congo e Gâmbia.

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