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Maio: Alta Autoridade para Imigração ausculta imigrantes e promete trabalhar para ajudá-los a resolver as suas preocupações


  15 Mars      24        Migration (543),

 

Porto Inglês, 15 Mar (Inforpress) – A Alta Autoridade para Imigração (AAI) reuniu-se hoje com os imigrantes da Costa Ocidental Africana, para auscultar as suas preocupações e prometeu trabalhar para resolver os problemas que estes cidadãos ainda enfrentam no país.

Segundo a presidente da AAI, Carmem Barros, a vinda à ilha do Maio partiu de um convite da edilidade maiense para poderem reconhecer melhor a situação em que vivem os imigrantes, principalmente os da costa ocidental africana, de modo a juntarem os esforços institucionais e com isso darem melhor respostas às necessidades que os mesmos vêm enfrentando.

Conforme avançou a presidente da AAI, enquadrado nas suas políticas de actuação, estão neste momento a implementar unidades de atendimento nos centros urbanos do país, onde existe maior presença dos imigrantes, e com perspectivas para também alargar para as ilhas e municípios onde ainda não tem uma presença expressiva, mas com tendência para evoluir.

“E o Maio tem a tendência a receber a população estrangeira imigrante, e o Maio constitui um desses concelhos, que foram sinalizados para que nós desenvolvêssemos com o município, uma espécie de reforço logístico e técnico, para dar respostas aos imigrantes que vivem neste concelho”, informou.

Neste sentido, fez saber que a sua vinda à ilha do Maio visa manter o contacto tanto com os imigrantes como com as autoridades locais, de modo a serem criadas as condições para que possam ter um espaço onde possam recorrer, caso precisem de algum apoio institucional.

Carmem Barros, fez saber por outro lado, que está prevista a celebração de um protocolo com a câmara municipal na próxima sexta-feira, em que vão definir um ponto de contacto, que vai servir para prestação de informação, orientação e possivelmente no apoio a organização de actividades.

Realçou ainda que durante o encontro os imigrantes presentes colocaram as preocupações que têm vindo a ser comum neste tipo de encontros como a questão da documentação e da residência, mormente os que submeterem os seus processos no quadro da regularização extraordinária, salientando que os imigrantes precisam conhecer também informações sobre outras áreas, não tão menos importante.

Por seu lado, o imigrante SoleymaneTraore disse que a comunidade imigrada na ilha sentiu-se “contente” com este encontro, porque serviu para apresentarem as suas preocupações, que passam por obter a residência. Disse ainda que, no quadro da regularização extraordinária, deram entrada aos seus documentos, mas que ainda nenhum deles foi contemplado.

“Ao contrário disso, os nossos conterrâneos em outras ilhas já conseguiram obter residência, por isso estamos aqui para manifestarmos a nossa preocupação”, sublinhou, acrescentando que, até então não receberam nenhuma informação se houve algum problema com a documentação.

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