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Maio: Pescadores da vila da Calheta exigem a instalação de uma máquina de gelo naquela vila


  28 Septembre      15        Société (45048),

 

Porto Inglês, 28 Set (Inforpress) – Os pescadores da Vila da Calheta exigem a instalação de uma máquina de gelo naquela urbe, para puderem exercer o seu ofício com mais dignidade e reduzirem o custo de aquisição desse produto.

Conforme explicou o pescador Joaquim Fernandes Santos, neste momento são obrigados a deslocarem-se à cidade do Porto Inglês para adquirir este produto, que antes faziam na própria vila, e explicou que para cada saco pagam seiscentos escudos, acrescentando o transporte que ronda os mil e tal escudos e, por isso, estão a arcar com um custo que considerou ser elevado para os pescadores.

“Quando tínhamos a nossa máquina de gelo a funcionar, só tínhamos de pagar 200 escudos de transporte entre o espaço em que é feita a produção até à praia de mar, o que é totalmente diferente”, sublinhou lembrando que as normas de pesca que vigoram no país exigem que o pescado seja conservado no gelo, desde captura até ao consumidor final.

Conforme explicou, se o pescado não for conservado após a captura, principalmente nesta altura do ano, quando chega a terra não terá a qualidade que normalmente devia ter, por isso muitas vezes ficam prejudicados, visto que os clientes recusam comprar porque alegam que o mesmo pode causar algumas implicações na saúde.

Aquele pescador salientou ainda que estão a aguardar com alguma espectativa, desde mês de Março, a vinda de um técnico da direcção nacional das pescas para averiguar se aquela máquina de produção de gelo está em condição de ser reparada ou se é preciso instalar um novo, de acordo com as informações avançadas pelo ministro da Economia Marítima Paulo Veiga durante a sessão da Assembleia Nacional, no mês de Fevereiro.

Por seu lado, o pescador Carlos Tavares Silva argumentou na mesma direcção, acrescentando que se aproxima a época alta da pesca que normalmente começa de Outubro a Dezembro, durante a qual todos os pescadores fazem o esforço para conseguirem tirar maior rendimento do seu trabalho, mas estão a deparar com alguma dificuldade na aquisição de gelo, que muitas vezes recomendam e não conseguem comprar.

Neste sentido defendeu ser “urgente” a colocação de uma nova máquina de gelo na vila da Calheta, para trazer mais tranquilidade aos homens do mar daquela vila e ao mesmo tempo ajudá-los a reduzir os custos na aquisição deste produto para a conservação do pescado.

“Estamos a planear deslocar ao porto cais, porque ali estamos mais próximos das bancas de peixes e desta forma temos mais chance de conseguir um rendimento satisfatório, mas o nosso maior problema é na aquisição de gelo, visto que temos que deslocar à cidade do Porto Inglês e nem sempre encontramos a pessoa responsável para nos atender”, sublinhou.

O nosso entrevistado disse ainda que na vila da Calheta os pescadores carecem de tudo, desde uma loja de venda de produtos de pesca, como um posto de venda de combustível, frisou notando que “muitas vezes chegamos da faina e nem conseguimos parar em casa, porque temos que ir ficar na estrada a espera de um carro para nos comprar combustível e nem sempre conseguimos na hora”.

Devido a este facto, ficam prejudicados com a devolução dos sete escudos sobre cada litro de combustível a que tem direito, tendo em conta que o referido montante é destinado à manutenção das estradas, porque os condutores quase sempre esquecem deste pormenor.

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