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Militares querem negociar e oposição pede governo civil


  6 Juin      23        Militaire (515),

 

Bissau, 06 jun 19 (ANG) – Os tiros continuam a fazer-se ouvir nas ruas de Cartum, depois de a repressão levada a cabo pelo Conselho Militar no poder ter feito, desde segunda-feira, 60 mortos e mais de 300 feridos, alguns em estado grave.

Os militares sudaneses querem agora negociar com a oposição.

No entanto, os movimentos contestatários não comentam o pedido de diálogo dos militares, que surge dois dias depois duma intervenção mortal contra manifestantes em Cartum.

A oposição tem vindo a exigir a transferência do poder para mãos civis, e rejeita o pedido de eleições feito pelos militares.

Faz, contudo, saber que um dos seus chefes foi preso, em Cartum, pelos serviços de segurança.

E fala-se de massacre, acusando os paramilitares, ligados ao exército sudanês, de terem dispersado, à força, as manifestações que, desde o início da semana, se concentram frente ao quartel-geral do exército.

Segundo os contestatários, os hospitais têm sido também atacados pelos militares sudaneses.

A nível internacional, a Arábia Saudita sublinha a importância de se retomar o diálogo no Sudão.

Por seu turno, Washington, Londres e Oslo denunciam o apelo dos militares sudaneses.

A China e a Rússia bloquearam, no Conselho de Segurança da ONU, um texto condenando os mortos civis e pedido o fim imediato das hostilidades.

Ao som das balas poucos automóveis circulam nas ruas quase desertas da capital sudanesa, onde hoje se celebra o final do Ramadão.

São, no entanto, poucos os fiéis que oram em Cartum.

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