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Ministro da Cultura propõe criação de um centro logístico para redistribuição de produtos criativos a partir de África


  1 Décembre      27        Arts & Cultures (3055),

 

Cidade da Praia, 01 Dez (Inforpress) – O ministro da Cultura e das Indústrias Criativas destacou hoje a importância de Cabo Verde apostar na criação de produtos específicos e de um centro logístico para a redistribuição das grandes plataformas internacionais, a partir do continente africano.

Abraão Vicente fez estas declarações à imprensa, momentos antes de ministrar uma aula magna subordinado ao tema “As indústrias criativas: suporte para o crescimento e emprego”, realizada no âmbito do curso de reforço de capacitação de guia de turismo, que arrancou esta segunda-feira 30 de Novembro, e decorre até 03 de Dezembro, na Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde (EHTCV), Cidade da Praia.

Para o governante, o sector das indústrias criativas aplica-se, não só ao turismo, mas também a outras áreas de negócios, considerando, no entanto, que sendo um campo muito vasto, o referido sector precisa ser reestruturado e melhor compreendido em Cabo Verde.

A nível do arquipélago, frisou, o sector das indústrias criativas enfrenta ainda vários desafios, sustentando que o mercado digital online a nível nacional é muito limitado e que não basta Cabo Verde ter o mercado digital, mas que é preciso criar todas as condições para impulsionar o sector.

“Em Cabo verde temos, pelo menos, cerca de nove projectos de mercado digitais online, que tentam imitar o modelo da Amazon ou Alibaba, só que, a dimensão do nosso mercado é muito exígua e os próprios promotores não compreenderam que não basta ter um mercado digital, é preciso ter uma logística de distribuição, armazenamento e redistribuição dos produtos”, exemplificou.

Segundo disse, a indústria criativa a nível mundial é, actualmente, percebia essencialmente como um sector ligado às novas tecnologias, salientando que a forma como uma ideia ou produto é criado em Cabo Verde, pode ter respaldo a nível internacional, vendendo em grandes mercados internacionais.

“(…) A indústria da música por exemplo, o mercado cabo-verdiano por ser muito exíguo, ainda não é monetizado online quando um artista faz um vídeo e coloca a partir de Cabo Verde. Há aqui muitos desafios a serem ultrapassados, que não tem a ver apenas com iniciativa privada, tem a ver com a própria integração internacional de Cabo verde no mercado mais abrangente”, acrescentou.

O responsável pela pasta da Cultura e das Indústrias Criativas destacou, neste sentido, a importância de Cabo Verde, pela sua dimensão territorial e pelo seu avanço no sector tecnológico, criar produtos específicos e apostar na criação de um centro logístico para a redistribuição das grandes plataformas internacionais a partir de África.

Entretanto, reconheceu que para isto, terá que ser resolvida a questão dos transportes aéreos e marítimos, por forma a garantir a conexão de Cabo Verde com o mundo e ter produtos vendidos a partir do arquipélago.

Abraão Vicente defendeu, por outro lado, que a reestruturação do sector da cultura passa pela formalização dos profissionais da referida área na segurança social, formação dos agentes culturais e formalização e registo de patentes.

“Temos que ter a cultura empresarial, não basta ter uma boa ideia, é preciso organizar o produto, criar uma boa marca, registrá-lo e colocá-lo no mercado internacional. E a partir de Cabo Verde, podemos vender boas ideias, mas podemos ter indústrias a volta disto”, reforçou, salientando que o sector tem imensas possibilidades de criar novos negócios, mas que os empresários nacionais têm de estar atentos a este facto.

CM/DR

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