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Ministro dos Negócios Estrangeiros diz que se deve “desdramatizar” a questão de embaixadores políticos e não-políticos


  18 Septembre      36        Politique (25163),

 

Cidade da Praia, 18 Set (Inforpress) – O ministro dos Negócios Estrangeiros disse que se deve “desdramatizar” a questão de embaixadores políticos e não-políticos, porque “todos eles são políticos” e que um país escolhe os seus representantes, em função de critérios muito objectivos.

Segundo Luís Filipe Tavares, Cabo Verde escolhe os seus embaixadores, tendo em conta os objectivos em matéria de política externa em relação aos estados onde vão representar o país.

“Por exemplo, no caso da escolha do embaixador em Washington [Estados Unidos da América], temos objectivos estratégicos em matéria da política externa com este país, e o engenheiro José Luís Livramento, que é também Doutor em Economia, tem o perfil adequado”, indicou o governante, realçando que o empresário José Pedro de Oliveira, indigitado para Brasília, reúne os mesmos requisitos.

O chefe da diplomacia cabo-verdiana fez essas considerações à imprensa, quinta-feira à margem da cerimónia de tomada de posse dos dois novos embaixadores nomeados pelo Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, sob proposta do Governo, que, de acordo com Luís Filipe Tavares, se trata de uma “escolha tranquila e com muita responsabilidade”.

“São escolhas feitas com base na competência e capacidade e, sobretudo, nos objectivos que o Governo quer alcançar com estes dois países [Brasil e EUA], em matéria de política externa”, precisou o ministro.

Dirigindo-se aos empossados, os ministros dos Negócios e Comunidades fez questão de reiterar que os países para onde vão representar Cabo Verde são estados com os quais o arquipélago aposta numa “parceria estratégica”.

“Em relação aos Estados Unidos de América, temos objectivos de natureza estratégica que têm a ver com a defesa, a segurança, a promoção económica, assim como a defesa e maior integração das nossas comunidades emigradas”, apontou Luís Filipe Tavares, acrescentando que a República Federativa do Brasil é, também, “muito importante” para Cabo Verde.

Lembrou que a ligação entre o Brasil e o arquipélago é “secular” e que agora devem ser “intensificadas as relações económicas”, cuja contribuição espera do novo embaixador em Brasília.

Cabo Verde, defende Luís Filipe Tavares, vai alargar a rede de cônsules honorários em todos os estados brasileiros, com vista a se intensificar as relações no domínio económico entre os dois países.

Anunciou que, também em relação aos EUA, se vai alargar a rede de cônsules honorários em todos os estados.

“O alinhamento da nossa política externa é muito claro, ou seja, com os valores e princípios da democracia e Estado de Direito, da promoção das liberdades, da valorização da pessoa humana e da economia do mercado”, admitiu o governante, adiantando que Cabo Verde vai continuar a trabalhar para “prosseguir estes valores” com todos os países e regiões democráticos do mundo.

José Luís Livramento, que vai substituir Carlos Veiga em Washington, prometeu não defraudar a confiança nele depositada, tendo José Pedro de Oliveira, que substitui Domingos Mascarenhas em Brasília, prometido o mesmo.

Edna Barreto, diplomata de carreira, vai ser a próxima embaixadora de Cabo Verde em Havana, Cuba, em substituição de Daniel de Oliveira.

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