Cidade da Praia, 10 Fev (Inforpress) – O Movimento para a Democracia (MpD – poder) destacou os ganhos que Cabo Verde alcançou nos sectores da saúde e da segurança e acusou o PAICV (oposição) de ter uma postura “pouco construtiva” em relação às temáticas.
Durante uma conferência de imprensa desta terça-feira para balanço das jornadas parlamentares, a vice-presidente do partido Celeste Fonseca adiantou que a pandemia da covid-19 trouxe “muitos desafios e um futuro imprevisível” e que neste momento a maior preocupação dos cabo-verdianos é a saúde.
“Há imensos ganhos no sector da saúde, com a isenção da taxa moderadora, investimentos nas infra-estruturas hospitalares, campanha da vacinação contra HPV (vírus do papiloma humano) e vacina da Hepatite B”, apontou a deputada, reafirmando que o plano de vacinação contra a covid-19 arranca em Março.
Assegurou que o Governo do MpD está a trabalhar desde 2020 no plano de vacinação e que brevemente irá disponibilizar e partilhar todas as informações com os cabo-verdianos através de documento, mas sublinhou que o mais importante é que todos estão contemplados neste programa.
“Há todo um conjunto de pressupostos que é preciso ter, designadamente criar condições de armazenamento, um plano de distribuição”, observou a parlamentar, indicando que 20 por cento (%) da população irá receber a vacina gratuitamente e que os prioritários serão os profissionais de saúde.
A nível da segurança, Celeste Fonseca acusou o PAICV de ter uma postura “pouco construtiva”, e que “tem forçado em passar a imagem de caos e martelado sobre determinados acontecimentos” como casos de desaparecimentos de crianças para marcar o imaginário dos cabo-verdianos.
Segundo a deputada, a aquisição e viaturas para a Polícia Nacional, melhoria na logística, melhorias salariais e instalação do sistema de videovigilância, que trouxe mais segurança nos bairros e localidades e permitiu desvendar uma série de crimes, foram medidas implementadas pelo Governo.
Durante a primeira sessão plenária deste mês vão ser debatidas questões da segurança nacional e da saúde, o projecto de resolução das Contas de Estado de 2017, e apreciação da petição pública da associação dos ex-militares da primeira incorporação de 1975 para a equiparação dos combatentes da pátria.