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ONU-Habitat defende presença forte na agenda política para se aproveitarem os ganhos da urbanização


  3 Octobre      38        Economie (20953),

 

Cidade da Praia, 03 Out (Inforpress) – A responsável da ONU-Habitat em Cabo Verde, Jeiza Barbosa, defendeu hoje um trabalho conjunto entre o Governo central e local e uma presença forte na agenda política para se aproveitar os ganhos da urbanização.
Em entrevista à Inforpress, a propósito do Dia Mundial do Habitat, assinalado anualmente na primeira segunda-feira de Outubro, Jeiza Barbosa disse entender que o desenvolvimento urbano em Cabo Verde continua a ser um grande desafio.
“Se eu puder falar do quadro legal, da estruturação, em termos institucional Cabo Verde tem tudo a postos para fazer face a esse desafio, o que é necessário mesmo é continuar a reforçar essa questão na agenda política para que se possa assumir essa questão e vencer esse desafio”, declarou.
Por esta razão, a ponto focal da ONU-Habitat no País defende um trabalho conjunto entre o Governo central e as autarquias, assegurando que sozinhos nem o Governo central vai conseguir e nem os municípios vão conseguir.
“Tem de haver, claramente, uma assunção comum e uma presença muito forte na agenda política em Cabo Verde para que se possa aproveitar os ganhos da urbanização, mas também ir debelando os seus constrangimentos”, aconselhou.
Segundo justificou, em Cabo Verde o crescimento das cidades tem, até certo ponto, ultrapassado a capacidade de resposta institucional, dai apontar que é um desafio muito grande mobilizar capacidades e recursos para poder fazer face a este desafio.
Citando os dados das Nações Unidas, afirmou que o arquipélago tem um ritmo de crescimento urbano impressionante, indicando que em 2010 tinha 62 por cento (%) da população urbana, mas o censo mais actual, de 2021 mostra que esta população ronda os 74 %.
Jeiza Barbosa indicou que o objectivo do desenvolvimento sustentável número 11 propõe cidades e comunidades sustentáveis, mas esclareceu que a sustentabilidade urbana não é vista só na perspectiva do planeamento do território ou no alinhamento das cidades, mas também que as cidades são constituídas por pessoas com as suas necessidades sociais, económicas, culturais e ambientais.
Sublinhou que em Cabo Verde, a pobreza tem grande impacto nos ambientes urbanos, onde o crescimento dos assentamentos informais é marcado, pelo que é necessário trabalhar essas várias dimensões visando a promoção de cidades e comunidades sustentáveis.
A ONU-Habitat, prosseguiu, tem trabalhado em Cabo Verde assistindo tecnicamente o Governo de Cabo Verde ao longo dos tempos na política urbana e realça que recentemente houve grandes ganhos a nível do País, nomeadamente, na política nacional da habitação, mas também na política nacional do ordenamento do território.
Como exemplo apontou a inauguração o Centro Comunitário de Água Funda, em parceria com a Câmara Municipal da Praia e com fundos da União Europeia, e reforçou que a questão urbana, o desenvolvimento sustentável, multinível e multidimensional merece ser trabalhado em várias frentes.
O Dia Mundial do Habitat é celebrado anualmente na primeira segunda-feira de Outubro e é celebrado este ano sob o lema: “Reduzindo as desigualdades sem deixar ninguém e nenhum lugar para trás” com vista a analisar a problemática crescente das desigualdades nas cidades e assentamentos humanos.

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