ANP Niger : 1600 tonnes de sucre pour parer aux besoins en ce mois béni de ramadan AGP Gabon/CNIE : la campagne de délivrance du numéro d’identification personnel s’ouvre le 3 avril prochain AGP Gabon/Vie chère : 80,3 millions F CFA de pénalités en février 2024 AGP Gabon : Le président Oligui Nguema reçoit le soutien de la diaspora gabonaise multi-continentale G10 AGP Gabon/Plan National de Développement de la Transition : un investissement de 3 000 milliards de F CFA pour 288 projets AGP Gabon/Réforme du système judiciaire : signature d’un accord de coopération entre le ministère de la Justice et le PNUD MAP Plus de 38.600 réfugiés et demandeurs d’asile enregistrés en Somalie, selon le HCR MAP Sa Majesté le Roi, Amir Al Mouminine, préside la quatrième causerie religieuse du mois sacré de Ramadan 1445 H ACI Congo/Culture: Claise Bostard Akonga entend récompenser les meilleurs artistes congolais ACI Congo/Formation: Plus de dix femmes journalistes reçoivent leurs certificats de participation

PAICV considera “inadmissível” redução de recursos financeiros no Orçamento do Estado no sector da Saúde – CORRIGIDO


  8 Décembre      23        Société (44865),

 

Praia, 08 Dez (Inforpress) – O PAICV considerou hoje ser “inadmissível” que, neste momento de incertezas marcado pela pandemia da covid-19, o Governo retire do Orçamento de Estado (OE) para 2021 cerca de dois milhões de contos do sector da Saúde.
A posição do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) foi manifestada pelo membro do conselho nacional do partido, Lúcio Fernandes, em conferência de imprensa sobre o sector da saúde e os recursos disponibilizados pelo Governo através do Orçamento do Estado para 2021 para o referido sector que, em seu entender, merece atenção especial.
Este responsável começou por lembrar que em 2016, quando o PAICV perdeu as eleições legislativas, deixou um sistema de saúde “organizado” e com um “bom nível de funcionamento”, realçando que, para o seu partido, “a saúde foi e sempre será uma prioridade”.
Apontou os investimentos feitos durante o mandato do PAICV, nomeadamente, a construção de vários hospitais e centro regionais, remodelação das estruturas sanitárias, construção do Centro de Hemodialise, implementação do centro de tratamento de quimioterapia, formação de especialistas e um índice de melhor esperança de vida em Africa e entre outros.
Entretanto, frisou que o actual Governo do MpD, não cumpriu as promessas feitas em 2016, de garantir cuidados de saúde a todas as camadas da população, construção de um novo hospital, instalação de centros de saúde de primeiro nível em todas as ilhas, entre outros compromissos, tendo salientado que o sector da Saúde está a degradar-se com vários problemas.
“O que nos falta neste país são recursos, recursos para termos os meios para fazermos um diagnóstico atempado. Veja que a maior estrutura de Saúde do País não tem um aparelho de Tomografia Axial Computorizada (TAC) desde 2016, isso não se justifica, porque um aparelho de TAC para ser instalado custa cerca de 50 mil contos” disse, criticando o facto de o Governo não ter estabelecido prioridades ao renovar a sua frota de viaturas no valor de 300 mil contos, isto quando o país precisava do referido aparelho.
Para o PAICV, prosseguiu, o sector da Saúde, tendo em conta o contexto de pandemia, merecia em vez de redução de recursos financeiros, uma atenção especial por parte do Governo no Orçamento do Estado para 2021.
“É inadmissível que, neste momento de incertezas em que muitos países estão a priorizar investimentos e apostas no reforço das estruturas de Saúde, este Governo retira do orçamento de funcionamento do sector da Saúde cerca de dois milhões de escudos”, afirmou, ressaltando que a Saúde deve ser um dos pilares de governação.
O PAICV apela, neste sentido, ao executivo a rever a sua política de Saúde e o seu programa de governação e cumprir os compromissos assumidos com os cabo-verdianos, defendendo que o mesmo deve aumentar o Orçamento do Estado para o sector da Saúde por forma a permitir melhorias na prestação dos serviços.
“O sector da Saúde precisa de investimentos urgentes, este Governo não fez investimentos na Saúde”, reforçou, acrescentando que a cooperação entre os sectores privados e público funciona de forma “deficitária”.

Dans la même catégorie