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Parlamento: PAICV alega que arranque do ano lectivo apresentou “sinais de amadorismo”


  15 Octobre      25        Société (44869),

 

Cidade da Praia, 15 Set (Inforpress) – O deputado nacional do Partido Africa da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição), José Sanches, disse quarta-feira que se tem presenciado “sinais de amadorismo” em algumas escolas do País no arranque do presente ano lectivo, assombrado pela covid-19.

“O arranque do ano lectivo não poderia apresentar sinais de amadorismo como aquelas que presenciamos em algumas escolas secundárias e agrupamentos. Temos de ser pró-activos e não ficar sempre pela reacção, ou seja, esperar que aconteça alguma fatalidade para depois tomarmos as medidas que se impunham tomar com antecedência”, defendeu José Sanches na abertura do debate com a ministra da Educação, Maritza Rosabal, no Parlamento.

Ainda nas suas declarações, o deputado do PAICV referiu que a covid-19 expôs “muitas fragilidades” desta governação em termos de educação. José Sanches referiu ainda que a comunidade educativa quer saber, com firmeza, das medidas tomadas proporcionadoras de maior segurança às famílias no quesito educação.

“Ou seja, todas as escolas reúnem neste momento condição de distanciamento nas salas de aula? Como será o transporte escolar?”, questionou, querendo ainda saber como será equacionada a problemática das aulas na televisão, uma vez que, segundo afirmou, ainda há em Cabo Verde zonas cujo sinal da RTC é impossível, zonas sem cobertura da rede elétrica, zonas sem sinal de telemóvel e internet e famílias que não têm os equipamentos necessários à tele ensino.

“Sabe-se que a famosa distribuição de televisão ainda não se efectivou, entretanto, esperamos que não seja mais um material para a campanha, uma vez que estes equipamentos já deveriam estar na posse das famílias, acreditando no funcionamento e na seriedade do Cadastro Social Único e no fornecimento da televisão às famílias que realmente precisam e não por razões outras”, acrescentou.

José Sanches disse ainda que é “pouco tolerável” que as escolas arranquem o ano letivo sem o certificado sanitário como, revelou, aconteceu com o Liceu Amílcar Cabral, Polo II de Assomada e Polo de Mancholi.

“É pouco compreensível, que ainda tenhamos escolas sem o certificado sanitário. É estranho ainda, o que aconteceu na Escola Secundária da Boa Vista, na Escola Secundária Teixeira de Sousa no Fogo e, agora, numa Escola Secundária em São Vicente”, frisou.

Tais acontecimentos, disse, “minam a confiança dos professores, dos alunos, dos pais e encarregados de educação e da sociedade em geral”.

“Era dever do Ministério da Educação precaver o arranque do ano lectivo depois da avaliação sanitária. Sabemos que existem escolas que foram reprovadas na avaliação sanitária e que estão a funcionar. É preocupante!”, exclamou.

Para José Sanches, é tempo de apontar caminhos de esperança e de muita serenidade para não causarmos pânico nos pais e encarregados de educação e não causar desânimo nos professores e nos outros profissionais da educação.

“É tempo de muito profissionalismo, e o momento exige planificação, rigor, seriedade e muita ponderação nas medidas a serem tomadas. O Governo teve muito tempo para planificar o ano letivo em curso”, defendeu.

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