MAP Le service de la dette a représenté 47,5 % des recettes publiques en Afrique subsaharienne en 2023 (Vice-SG de l’ONU) AIP L’Ivoirien Paul Koffi Koffi participe à un panel de haut niveau à l’université de Harvard AIP REVUE DE PRESSE : Plusieurs sujets traités par les confrères ce 25 avril 2024, dont les grands changements annoncés dans le concours de la Fonction publique en Côte d’Ivoire en 2024 AIP La phase 2 du projet Baleine lancée avec la fabrication des structures sous-marines AIP SMI 2024: La Côte d’Ivoire et la France partagent leurs expériences en matière d’économie sociale et solidaire MAP Au moins 24 morts dans le naufrage d’une embarcation de migrants au large de Djibouti (nouveau bilan) Réunion de coordination des humanitaires relative à la gestion des demandeurs d’asile en Côte d’Ivoire AIP Le ministère de la Culture s’engage à accompagner l’initiative Côte d’Ivoire Film Commission AIB Burkina : un festival international de la parenté à plaisanterie le 11 mai à Ouagadougou AIB Burkina : l’axe Léo-Neboun dégagé pour une circulation plus fluide et sécurisante

Peça de teatro “Segundo Sacrifício” estreia a 25 de Fevereiro


  15 Février      33        Arts & Cultures (3081),

 

Cidade da Praia, 15 Fev (Inforpress) – O grupo UMColetivoTeatro, de Elvas, Portugal, vai estrear a peça “Segundo Sacrifício”, do escritor cabo-verdiano João Vário, no próximo dia 25 de Fevereiro, no Auditório Nacional.
Em conferência de imprensa, realizada hoje, o director das Artes e Indústrias Criativas, Adilson Gomes, explicou que a vinda do colectivo de teatro português a Cabo Verde está inserida na parceria entre Cabo Verde e Portugal, iniciada em 2019, que visa trazer os autores cabo-verdianos para o teatro nacional.
Segundo o director, o espectáculo, que é um exemplar do escritor cabo-verdiano João Vário, é um trabalho colaborativo que envolve profissionais e artistas dos dois países e vai permitir trazer também outros Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) para colaborar com Cabo Verde.
O espectáculo, que será construído em Cabo Verde, irá acontecer no Auditório Nacional, ocupado 2/3 do espaço disponível e irá respeitar todas as regras sanitárias impostas no âmbito da pandemia da covid-19.
“Temos a estreia prevista para o dia 25 de Fevereiro às 20:00, e contamos com a parceria da Televisão de Cabo Verde (TCV), que posteriormente irá partilhar e emitir o espectáculo uma vez que não conseguimos ir a outras ilhas, presencialmente”, informou.
Por seu turno, o encenador da peça, Herlaudson Duarte, disse que a ideia é trabalhar questões da humanidade, ou seja, que estejam relacionados com as desigualdades, desrespeito, racismo, descolonização, temas esses, que no seu entender, interpelam a todos.
“Aquilo que pensamos fazer a nível de sinopse, é um microtério, um lugar onde se fazem micropsias e aquilo que as actrizes ou a presença do homem faz é analisar uma série de memorias nossas, colectivas, e de todos os povos e essas memórias podem ser boas, mas, sangrentas, felizes, encontros e desencontros”, referiu.
Segundo o encenador, o espectáculo vai analisar sobre coisas do passado ver como é que essas memórias, que às vezes são desastrosas, podem fazer andar para frente, criar um novo dialogo, sistema de códigos para que os povos ou as pessoas possam seguir em frente, criar novo dialogo para a projecção de um projecto de percurso que levará a um lugar desconhecido, mas que poderá ser um bom lugar, sendo que surgiu num contexto de bom diálogo.
Cátia Tirrinca, directora artística, disse que a escolha recaiu sobre o escritor cabo-verdiano João Vário porque acreditam que a sua escrita tem a capacidade singular de colocar a todos como irmãos ao analisar um problema que é comum.
“Penso que o texto tem a capacidade de não centralizar esses problemas em cidadãos particulares, mas sim transversalmente sendo que são códigos emocionais de recusa, de frustrações, de lugares de periferia, às vezes até emocional, que, em vez de serem reconvocadas para a solidão, são reconvocadas para uma irmandade”, mencionou.
Aprazada para 25 de Fevereiro, o espectáculo conta com o figurino de Mizé e Ghislene, sonoplastia de Hundu e conta ainda com o apoio da Companhia de Teatro Fladu Fla.

Dans la même catégorie