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Pedro Pires apresenta-se como um “internacionalista solidário e diplomata de libertação” – apresentador do livro


  1 Avril      55        Politique (25362),

 

Cidade da Praia, 01 Abr (Inforpress) – O professor universitário Odair Varela observou esta quinta-feira, que Pedro Pires se apresenta no livro “Comandante Pedro Pires: Memória da luta anticolonial em Guiné-Bissau e da construção da republica de Cabo Verde”, como um “internacionalista solidário e diplomata de libertação”.
A obra, apresentada esta tarde na Cidade da Praia, é fruto de uma conversa entre Pedro Pires e uma equipa de investigação da Fundação Getúlio Vargas (FGT), do Brasil, liderada pelo professor Celso Castro e de um longo processo de recolha da história da vida do comandante.
De acordo com Odair Varela, apresentador do livro, durante a luta de libertação Pedro Pires demonstrou como um diplomata de libertação para se conseguir o apoio militar da União Soviética e de outros países, sem hipotecar o futuro da Guiné-Bissau e Cabo Verde.
“Essa diplomacia de libertação ficou evidente pela forma como Pedro Pires se posicionou perante o presidente de Portugal na altura, o general Spínola, com uma grande dignidade diplomática”, observou.
Durante a sua alocução, o professor universitário disse ainda que o livro apresenta aspectos “dolorosos” como o assassinato de Amílcar Cabral, sendo que neste particular, segundo o apresentador, Pedro Pires admitiu que houve uma” ingenuidade revolucionária de avaliação de riscos”.
“O Comandante Pedro Pires não teve pejo em colocar a boca no trombone e aborda questões sensíveis”, constatou Odair Varela, acrescentando que Pedro Pires neste livro “vestiu a pele” de um “internacionalista solidário e um defensor da Carta das Nações Unidas.
Por sua vez, o professor Celso Castro, em declarações à Inforpress, disse que a entrevista com Pedro Pires aconteceu em 2019, durante três dias muito “intensas” e com um resultado bastante “fiel” à trajectória do comandante.
“Durante a entrevista ele demonstrou uma capacidade física impressionante, nós ficávamos muito cansados, foram dias intensíssimos, com treze horas de gravação e ele estava sempre muito bem disposto”, contou o investigador da FGV.
No entanto, considerou que foi gratificante por ser um trabalho muito importante e que permitirá um maior conhecimento da historia de Cabo Verde no Brasil .
“Infelizmente, a historia da África é muito menos conhecida que a historia das nações que colonizaram os nossos países”, referiu Celso Castro, reconhecendo que a historia de Cabo Verde e do continente africano é pouco conhecida pelos brasileiros.
“ Eu creio que este livro sobre o comandante Pedro Pires pode gerar mais interesses, mais demanda e conhecimento sobre a historia da Africa e de Cabo Verde e como as nossas historias se cruzam e são próximas”, perspectivou.

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