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Portugal: Novel cônsul honorária de Cabo Verde na Madeira ambiciona criação de linha aérea directa entre os dois arquipélagos


  31 Janvier      26        COOpération (735), Economie (18408),

 

Lisboa, 31 Jan (Inforpress) – A novel cônsul honorária da República de Cabo Verde na Região Autónoma da Madeira ambiciona criação de uma linha aérea directa entre os dois arquipélagos e desenvolver protocolos de cooperação em diversas áreas.

À Inforpress, em Lisboa, Susana Gramilho que foi nomeada ao cargo em Julho de 2022, disse que a vantagem de se criar um posto consular, nos dias de hoje, “vai muito além da representação e apoio aos cidadãos”, já que promove o estabelecimento e estreitamento de relações diplomáticas, comerciais e económicas, ou seja, funciona como um elemento “facilitador” entre os arquipélagos.

Para ela, a relação entre a Madeira e Cabo Verde “sempre se revelou de qualidade, empática, cordial e promotora de protocolos de cooperação”, como são exemplos de alguns já a decorrer e outros que estão em curso, mais concretamente na área da educação e, brevemente, na área da saúde.

“No que concerne aos projectos que tenho como cônsul honorária da República de Cabo Verde, são vários e ambiciosos, que vão desde a criação de uma linha aérea directa entre a Região Autónoma da Madeira e Cabo Verde e o desenvolvimento de protocolos de cooperação nas mais diversas áreas, estando dois deles já em curso”, frisou.

Contudo, Susana Gramilho lembrou que antes de definir a sua Carta de Missão, pretende ter a possibilidade de se reunir com os vários ministérios e poder apresentar detalhadamente as suas ideias e sugestões, bem como ouvir o que almejam da sua função e assim poder delinear uma linha de acção, “desenvolvendo e representando Cabo Verde da maneira que o mesmo merece”.

Para já, e para poder desenvolver outras mais acções e de forma legitimamente credenciada, a cônsul honorária de Cabo Verde na Madeira aguarda com “grande expectativa”, a sua tomada de posse oficial, porque sem as credenciais e sem o cartão de identificação diplomático, a sua acção fica “um pouco condicionada”, mas acredita que se formalizará “muito em breve”.

De acordo com Susana Gramilho, foram várias as razões que lhe levaram a abraçar esta missão, porque sente-se uma “cabo-verdiana de coração” e sente Cabo Verde como um “país promissor, em franco desenvolvimento” e que gostaria de contribuir nesse processo, seja a nível económico, turístico ou educacional.

Neste sentido, frisou que com “enorme satisfação” que iniciou as suas funções, com o envio de equipamento e material desportivo para o Clube Marítimo, em Santo Antão, sustentando que é igualmente sua pretensão desenvolver muitas mais acções nesse sentido.

“É para mim uma honra representar Cabo Verde e fá-lo-ei com muito orgulho. Eu não pretendo apenas uma representação consular. Eu quero fazer mais e melhor, característica essa que acompanha todos os projectos, pessoais ou profissionais, que abraço e este, é um projecto profissional, mesmo que honorário, que abraço com muita motivação, dedicação e carinho”, concluiu.

Os consulados honorários de Cabo Verde em Portugal têm por missão, entre outras acções, apoiar os cidadãos nacionais e estrangeiros na prestação de alguns serviços consulares, como os vistos e legalização de documentos.

Existem também outros actos que requerem a intervenção da secção consular da embaixada em Lisboa e os consulados podem servir de intermediários, nomeadamente na organização de processos de casamento ou procurações, pedidos de nacionalidade e transcrições de registos.

No entanto, os pedidos de documentos de identificação como passaporte e cartão nacional de identificação, que pelo menos por agora, só podem ser solicitados na secção consular da embaixada em Lisboa, Susana Gramilho fez saber que também gostaria de poder fazer, ou seja, “desempenhar todas as funções possíveis a um consulado”.

Em Portugal existem consulados honorários no Porto, Coimbra, Portimão, Açores e agora na Madeira.

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