Bissau,26 Out 20(ANG) – O Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, considerou falsas informações segundo as quais a Guiné-Bissau terá introduzido armas naquele país que terão sido usadas no ataque ao quartel de Kindia.
As autoridades da Guiné-Conacri na pessoa do ministro da Segurança acusaram a Guiné-Bissau de ter introduzido armas no país vizinho, e prometem levar a cabo um inquérito para melhor esclarecimento sobre o assunto.
Em declarações à imprensa á margem de uma reunião do conselho de ministros, Sissoco Embaló reagiu que essas informações não passam de notícias falsas e alerta a população a não consumir informações que possam intoxicar a sociedade. “Internamente temos problemas de armas, como iríamos nós introduzir outras na Guiné-Conacri”, interroga o Chefe de Estado.
“Que fique claro não sou um Presidente assassino nem da desordem. O nosso desafio é que a Guiné-Bissau volte e faça parte do concerto das nações, não associar-se a atos que possam desestabilizar outros países. Não somos um país de mercenários nem de bandidos”, referiu.
Em Conselho de Ministros, o governo decidiu protelar a discussão da proposta do Orçamento Geral de Estado para 2021, na sequência das negociações em curso com as instituições de Bretton Woods. Em decorrência dessa decisão, o plenário governamental analisou informações reativas ao estado das negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a fim de reativar um programa como o Banco Mundial (BM) para equacionar a sustentabilidade da dívida do país.
Relativamente às “graves situações” prevalecentes nos Serviços de Assistência Aeroportuária, nomeadamente, a ausência de licenças para o exercício da sua atividade e a falta de equipamentos certificados, o Conselho de Ministros decidiu dar a sua anuência aos membros do governo competentes, em razão da matéria, para darem início ao processo de liquidação dos serviços de Assistência Aeroportuária e dos atos normativos subsequentes.