Cidade da Praia, 08 Fev (Inforpress) – O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, destacou domingo o “esforço da União Africana (UA)” na procura de respostas, “as mais eficientes possíveis”, para o combate à pandemia da covid-19 no continente africano
Em conferência de imprensa, na Cidade da Praia, para fazer o balanço da 34ª sessão ordinária da Conferência da União Africana, Jorge Carlos Fonseca sublinhou que essas respostas são no sentido de a UA não ficar “prejudicado” no confronto com outros espaços mundiais no acesso às vacinas.
Por outro lado, avançou ainda que foi uma cimeira em que houve a legitimidade de renovação do exercício do poder dos titulares dos cargos mais relevantes da organização, desde do presidente em exercício, os presidentes da comissão, os vice-presidentes e os comissários.
“Este foi um aspecto fundamental desta cimeira, mas sobretudo procurou respostas, às mais eficientes possíveis para o combate à pandemia da covid-19 no continente africano”, frisou.
Jorge Carlos Fonseca enalteceu ainda a reforma institucional que está a decorrer na UA, de modo a se conseguir mais racionalidade e gestão orientadas para resultados.
“Naturalmente desejamos que os trabalhos, sejam na UA ou na CEDEAO, primam cada vez mais pela racionalidade, eficiência, produtividade e boa organização”, apontou o Presidente da República, para quem “são visíveis os progressos na estabilização, relacionamento, disciplina e democraticidade” dos debates nos processos de decisão.
Na abertura desta 34ª sessão ordinária da Conferência da União Africana, que aconteceu este sábado, o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, passou o testemunho ao chefe de Estado da República Democrática do Congo (RDC), Félix Antoine Tshisekedi Tshilombo.
Nesta reunião, o Presidente do Senegal, Macky Sall, foi indicado para presidência da União Africana para o ano 2020-2023, nomeação que Jorge Carlos Fonseca classifica de “importante” para Cabo Verde, como País sub-região oeste africana.
A União Africana foi criada a 11 de Julho de 2000 para substituir a Organização da Unidade Africana (OUA), fundada a 25 de Maio de 1963, e reúne actualmente 55 estados-membros, incluindo os lusófonos Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe.