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Presidente São-tomense defende valorização do Parlamento para evitar reavivamento de tendências antidemocráticas


Cidade da Praia,13 Mar (Inforpress) – O Presidente da República de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, defendeu hoje, na Cidade da Praia, a valorização do Parlamento enquanto sede por excelência da legitimidade democrática, como forma de evitar tendências antidemocráticas.

O Chefe de Estado são-tomense discursava na sessão solene especial da Assembleia Nacional de Cabo Verde para lhe dar as boas vindas no quadro da visita de quatro dias que realiza ao arquipélago cabo-verdiano.

Carlos Vila Nova enalteceu o sistema político multipartidário e a sociedade civil vibrante e dinâmica em Cabo Verde, o que, na sua perspectiva, representa o sinal da vivacidade da democracia cabo-verdiana.

Contudo, frisou que a democracia nunca é uma obra acabada, o que exige atenção e um trabalho de consolidação permanente.

“Vivemos um período talhado por inúmeras incertezas e em que cada uma das nossas democracias se vê confrontada com enormes desafios. Para evitar o reavivamento de tendências antidemocráticas e a violência que lhe está associada temos de valorizar a todo tempo o papel do parlamento enquanto sede por excelência da legitimidade democrática e instância ímpar para o debate de ideias e projectos que moldaram o nosso futuro colectivo”, disse.

Carlos Vila Nova sustentou que à instituição parlamentar cabe um papel determinante na construção democrática e persecução dos objectivos das acções fundamentais que fixam o rumo de uma nação e assegura a coesão e a unidade dos cidadãos em torno de um projecto de sociedade.

“O aprofundamento de uma cultura democrática é factor crítico e decisivo para aproximação entre governantes e governados. Este, creio eu, será um campo privilegiado para a cooperação parlamentar que espero ver reforçada entre os parlamentares aqui representados e os do meu país”, augurou.

Falando da conjuntura mundial actual, em que o mundo se encontra dividido em dois blocos, o Presidente são-tomense realçou que o momento convoca os países a olharem para o encontro realista com a história, um tempo novo em que os mesmos não podem falhar.

“Como em todos os momentos de mudança, a situação actual inspira-nos sentimentos de sinais contrários. De um lado o temor e ansiedade e do outro a confiança e certeza de que nós, enquanto países do sul, teremos de encontrar formas de cooperação mais imaginativas e autónomas”, disse.

“Como se não bastasse no mundo em que a competição é cada vez mais exigente, beneficiando naturalmente as nações mais fortes, é importante que os países de pequena dimensão como São Tomé e Príncipe e Cabo Verde reforcem as suas parcerias. De facto, não podemos consentir que as nossas relações fiquem reféns das dinâmicas das grandes nações”, argumentou.

Neste sentido defendeu a necessidade de se intensificar o diálogo, multiplicar os contactos abordando, sem complexo, aquilo que separa, mas valorizando com vigor o que une os países.

“Conhecemo-nos melhor, estou certo de que encontraremos o terreno comum para nos aproximarmo-nos ainda mais. Com efeitos os valores em que acreditamos, a liberdade, o respeito pela dignidade da pessoa humana, o primado do direito, a justiça e a igualdade de oportunidade são um factor de progresso e aproximação e reforço da cooperação entre os nossos países”, sustentou.

A sessão solene especial de acolhimento do Chefe de Estado são-tomense contou com a presença de várias individualidades entre os quais membros do Governo, representantes de corpo diplomático entre outros.

O presidente da Assembleia Nacional, Austelino Correia, manifestou a amizade do povo cabo-verdiano para com o povo de São Tomé e Príncipe, recordando as raízes dessa amizade que remonta ao período colonial com a vaga de emigrantes cabo-verdianos então contratados para trabalhar na agricultura nas roças de São Tomé e Príncipe.

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