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Santa Cruz: Agricultores já falam em “azágua” perdida por insuficiência das chuvas e proliferação das pragas


  28 Octobre      38        Agriculture (4141),

 

Pedra Badejo, 28 Out (Inforpress) – Os agricultores do concelho de Santa Cruz afirmam que para este ano a produção de milho e feijão já está perdida, por causa de chuvas insuficientes e proliferação das pragas, principalmente a da lagarta do cartucho-do-milho.
Esta é a percepção dos homens do campo partilhada com a Inforpress pelo presidente da associação dos agricultores da Ribeira dos Picos (Agri-Várzea Nova), Benjamim Mendes, quem entende que em praticamente todas as localidades do concelho a “azágua” (agricultura de sequeiro) está perdida este ano.
Apesar das chuvas caídas um pouco por todo o País no mês de Setembro, que trouxeram água para as barragens e renovaram a esperança dos lavradores, este agricultor observou que choveu tarde e não o suficiente para garantir uma boa colheita.
“Milho e feijão em Santa Cruz não estão garantidos”, reconheceu, lembrando que não choveu o suficiente e há famílias que fizeram a sementeira mais de uma ou duas vezes.
No seu entender, caso chova vai haver “alguma coisa, mas muito fraca”.
Esta é a realidade constatada no terreno, principalmente nas zonas baixas como São Cristóvão, entre outras.
Porém, realçou que nalgumas zonas altas as famílias já experimentaram um pouco de milho e algumas espécies de feijão.
Além da insuficiência das chuvas, Benjamin Mendes fala ainda em pragas como lagarta do cartucho-do-milho, tartarugas e mangras, que atacam e impedem o crescimento dos cultivos.
“Na minha opinião já temos ‘azágua’ perdida”, lamentou, indicando, por outro lado, que o pasto para animais já está garantido e isso para ele já é um ganho, tendo em conta a “situação difícil e dolorosa” que os criadores enfrentaram nos últimos “três anos”.
Sobre a agricultura de regadio, este camponês da Ribeira dos Picos acredita em mais disponibilidade de mais água durante o ano, uma vez que as chuvas trouxeram este líquido para as barragens e ribeiras.
“Acredito que teremos mais água, temos alguns poços e furos com água salobra, mas espero que caia mais chuvas para alimentar ainda mais os lençóis freáticos”, perspectivou, propondo novas formas de gestão de água e de rega para evitar desperdício desse líquido, que outrora fez falta.

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