Ribeira Grande, 21 Set (Inforpress) – O ministro Rui Figueiredo Soares considerou, no Paul, que os estragos provocados pelas chuvas em Santo Antão “não foram tão importantes como noutros pontos do País”, mas admite que “há situações difíceis a enfrentar”.
O ministro-adjunto do primeiro-ministro e da Integração Regional, que termina este sábado uma visita à ilha de Santo Antão para constatar a dimensão dos estragos provocados pelas chuvas de 07 de Setembro, disse aos jornalistas que o primeiro aspecto a referir é a satisfação e a alegria das pessoas pelo facto de haver água em abundância, mas reconheceu que existem “situações difíceis” que requerem uma resposta pronta das autoridades.
Para isso, as câmaras municipais têm técnicos de diversas áreas a trabalhar no terreno e ficaram de enviar um levantamento de todas as situações que requerem a intervenção das autoridades para que o Governo possa ter uma ideia global da situação e possa recorrer aos seus parceiros.
Segundo o presidente da Câmara Municipal do Paul, substituto, Nilton Gomes, os problemas já identificados estão, essencialmente, ligados aos sectores da habitação, em que a câmara viu-se obrigada a alojar 15 famílias cujas casas ficaram danificadas pelas chuvas, das acessibilidades, nomeadamente, a nível das estradas e aos caminhos vicinais, e da agricultura, sobretudo a nível da horticultura.
Confrontado com a questão da estrada de penetração no vale de Caibros, no concelho da Ribeira Grande, que, como habitualmente, ficou isolada com a destruição da estrada de terra batida no leito da ribeira devido às cheias, o ministro Rui Figueiredo Soares disse que, no momento, a preocupação é com a situação emergencial criada pelas chuvas.
O governante reconhece que outros projectos “mais duradouros também têm de ser tidos em conta”, mas o que interessa, neste momento, é repor as ligações para que as pessoas possam chegar às suas localidades.