Ribeira Grande, 24 Ago (Inforpress) – O ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva assegurou hoje no Centro Agrícola de Afonso Martinho, Santo Antão, que o financiamento do sector agrário é uma “prioridade absoluta” do Governo.
O ministro Gilberto Silva enfatizou ser “necessário” começar a perceber que o sector agrário é privado e o Estado tem o papel de promover, regular e facilitar tudo aquilo que é actividade que o mesmo “leva a cabo”.
“Então nessa conjugação de papéis em que o Estado ajuda, facilita e promove e o privado empreende, produz alimentos e rendimentos da empresa”, frisou.
Gilberto Silva fez estas considerações à imprensa após a apresentação da linha de crédito agro-pecuária aos empresários do sector e afirmou que os mesmos devem focar nas oportunidades e incentivos.
“Temos que focar nas oportunidades e incentivos porque ao fim ao cabo estamos cá para que haja um melhor ambiente possível para a produção agro-pecuária e o financiamento constitui apenas um dos pilares” disse.
Isso porque, segundo a mesma fonte, o Governo tem de actuar em outros aspectos do sector, “muito importantes”, mas o privado deve “empreender, assegurar a sua actividade económica”.
E obviamente, conforme considerou Gilberto Silva, os empresários do sector devem “tirar os melhores” benefícios, rendimento possível, produzir e promover a maior criação de empregos no sector agrário.
“Portanto consideramos que a disponibilização desta linha de crédito com muitas facilidades, jamais vista no contexto do desenvolvimento agrário em Cabo Verde, contribuirá com certeza para uma maior produção no nosso País”, pontuou.
A linha de crédito foi criada visando o investimento produtivo às empresas privadas nacionais e cooperativas de produção das diversas áreas agro-pecuárias.
Paralelamente à apresentação da linha de crédito, teve também uma exposição de máquinas agrícolas.
O montante total do crédito é de 300 mil contos e a mesma tem uma taxa de juros de até 3,5 por cento (%), garantias de financiamento da Pró-Garante de até 80 por cento (%), comparticipação/subsídio do Governo de 10% a fundo perdido, período de carência de capital e juros mínimos de seis meses.
Cada empresa poderá beneficiar de um montante máximo de crédito até 10 mil contos, o prazo máximo de reembolso/amortização é de 10 anos e terá participação da Pró-Capital de até 15%.