Praia, 24 Ago (Inforpress) – As comunidades piscatórias no Porto Novo, em Santo Antão, têm sido alvo de um amplo projecto de reforço da pesca artesanal no concelho, que já beneficiou “dezenas de pescadores e peixeiras”, segundo o edil porto-novense.
Aníbal Fonseca, referindo-se aos investimentos realizados nas pescas neste concelho, nos últimos anos, destacou, entre outras intervenções, a atribuição aos pescadores de embarcações motorizadas, requalificação e reabilitação de botes, além de atribuição de equipamentos e materiais para faina de pesca.
A atribuição de equipamentos de conservação e comercialização de pescado para as peixeiras tem sido outra aposta da câmara do Porto Novo na promoção do sector das pescas neste concelho, com cerca de 300 operadores de pesca.
Entretanto, tanto na cidade como em Tarrafal de Monte Trigo, os pescadores reivindicam, actualmente, “melhores condições” para o exercício da sua actividade, destacando a construção de espaços para tratamento e comercialização do pescado.
Na cidade do Porto Novo, os operadores, além de um cais de pesca, reclamam ainda a criação de um espaço para tratamento do pescado e pedem “o arranque efectivo” das obras do mercado de peixe, lançadas em Junho pela autarquia.
No Tarrafal de Monte Trigo, o líder da associação dos pescadores, Isaías Pires, tem alertado para “o abandono das pescas” nessa comunidade, onde, avançou, faltam as condições para o tratamento e conservação do pescado.
Esta terça-feira, 25, o ministro da Economia Marítima, Paulo Veiga, desloca-se a Monte Trigo, outra importante zona piscatória no Porto Novo, para inaugurar a casa de gelo local.