Porto Novo, 31 Ago (Inforpress) – A situação da lixeira intermunicipal de Santo Antão, que fica nas imediações da Ribeira Brava, na fronteira entre Paul e Porto Novo, piorou com a queda das chuvas, e os santantonenses já se dizem aflitos.
Em causa está o facto de o lixo depositado nessa lixeira ter sido arrastado para o mar, uma situação que está a gerar uma onda de descontentamento no seio dos ambientalistas e dos cidadãos, em geral, que pedem “brevidade” na implementação do aterro melhorado, já financiado pelo Governo.
O ambientalista Airton Dias alertou para o facto de o lixo, que foi arrastado pelas enxurradas até ao mar, estar a afectar “importantes zonas pesqueiras e de desova de tartarugas marinhas” na ilha de Santo Antão. Teodoro Graça, outro cidadão preocupado com o ambiente, manifestou, também, a sua “indignação” face à situação da lixeira, que, a seu ver, constitui “um atentado à saúde pública e ao ambiente”.
Os criadores de gado têm alertado, igualmente, para o facto de essa lixeira se ter transformado “num autêntico campo de pastagem” para os animais devido à falta de vedação.