Porto Novo, 28 Dez (Inforpress) – A ocorrência, em Julho, de um incêndio de grandes proporções no Planalto Leste, que destruiu 200 hectares da floresta (cerca de 13 por centro da reserva) marcou a ilha de Santo Antão, em 2018, a nível ambiental.
O perímetro do Planalto Leste, que terá começado a ser criado nos anos 50 pelos portugueses, no âmbito dos trabalhos de conservação de solos e água, como uma forma de resiliência, foi alvo do maior incêndio florestal ocorrido na história do arquipélago, que atingiu aquele que é considerado o “pulmão” e “coração” da ilha de Santo Antão.
Pulmão, porque purifica o ar com as suas árvores e coração devido à infiltração das águas das chuvas e precipitações ocultas nessa parcela da ilha de Santo Antão, situada acima dos mil metros de altitude, na confluência dos três municípios.
Nos últimos 24 anos, Planalto Leste foi fustigado por inúmeros incêndios, mas o de finais de Julho, pela sua dimensão, deixou “marcas profundas” nessa reserva florestal, que levará anos recuperar.