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São Vicente vai ter parque solar de 5 mega watts – concurso lançado até final do ano – ministro


  1 Octobre      30        Economie (20902),

 

Mindelo, 01 Out (Inforpress) – O parque solar de São Vicente, de 5 mega watts, a construir em Salamansa, tem já “várias empresas interessadas” e até o final do ano, aquelas que manifestaram interesse e já foram seleccionadas, vão apresentar propostas para selecção.

A afirmação é do ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Monteiro, no decorrer de uma visita a um conjunto de empresas de São Vicente, com a componente energias renováveis e a preparação das indústrias em relação ao futuro pós-covid-19 em cima da mesa.

Alexandre Monteiro considerou que o futuro parque solar de São Vicente vai ser uma infra-estrutura “importante”, não só para São Vicente como para Cabo Verde, pois vai ajudar o País a alcançar “a máxima penetração de energias renováveis possível”.

O ministro lembrou que São Vicente já tem, hoje, uma taxa de mais de 30% de energia renovável produzida, nomeadamente eólica, mas que no futuro espera-se uma contribuição mais elevada e, desta forma, contribuir para o País alcançar os 50%, que é a ambição para 2030.

Das visitas que realizou hoje a empresas como a têxtil Verde Veste, a conserveira Frescomar e a Sociave (abate de aves), o titular das pastas da Indústria, Comércio e Energia disse ter constatado apostas em novos mercados, o que é “muito importante”, nomeadamente o mercado africano.

“Mas também apostas na eficiência energética, sobretudo na utilização de energias renováveis, que não só permitem energia mais barata, como energia saudável para o ambiente, e ainda apostas na digitalização”, concretizou.

O ministro manifestou, por isso, satisfação porque se trata de eixos que contribuem para aquilo que o Governo ambiciona para o futuro, que é ter as indústrias integradas nas cadeias de valor a nível regional e global, ou seja, precisou, indústrias “competitivas e inovadoras” e que contribuam para um “crescimento sustentável” do País.

Alexandre Monteiro exemplificou com a empresa Frescomar, que “já avançou” com investimentos na área solar com eficiência energética, numa empresa em que, continuou, a energia representa cerca de 30 por cento (%) do custo, pelo que a aposta na eficiência energética é um “elemento essencial” para a sua competitividade.

Da mesma forma, sublinhou, a empresa de conserva de pescado busca, por outro lado, a diversificação do mercado e aposta no mercado da CEDEAO, que já se encontra no processo de acreditação.

Por outro lado, a mesma fonte avançou que há um conjunto de processos em curso e que o compromisso do Governo vai no sentido de trabalhar com empresas e associações empresariais para melhorar a capacidade do País de penetração nesses mercados.

“Não só a parte institucional, como também ver as questões logísticas, que são importantes para a sua operacionalização”, sintetizou o ministro da Industria, Comércio e Energia.

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