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Saúde: Cabo Verde vai reforçar plano de acção para redução dos gases com efeito de estufa – governante


  25 Août      53        Environnement/Eaux/Forêts (6390), Santé (15315),

 

Cidade da Praia, 25 Ago (Inforpress) – O secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde disse hoje que na promoção de um sistema de saúde eco sustentável Cabo Verde vai reforçar o plano de acção para redução dos gases com efeito de estufa gerados pelo sistema.

Evandro Monteiro fez essas considerações no acto de abertura do workshop para o estabelecimento de um roteiro de actividades do Ministério da Saúde sobre as mudanças climáticas a decorrer hoje e sexta-feira, num dos hotéis da cidade da Praia.

“Estamos cientes dos desafios e dificuldades que teremos que passar para termos um sistema de saúde eco sustentável, pelo que objectivamos a elaboração e implementação de um plano nacional para redução dos gases com efeito de estufa produzidos no sistema de saúde alinhado ao levantamento técnico específico em construção”, disse.

Segundo o governante, para a construção de um sistema nacional de saúde ecologicamente sustentável, o sector quer ter estruturas de “saúde inteligentes” que contribuam para um sistema nacional que se quer “resiliente e robusto” espelhando as boas práticas amigas do ambiente, eco sustentáveis e modernas nas respostas à saúde que se quer dar a população.

Evandro Monteiro, que realça que Cabo Verde está entre os países mais afectados pelas alterações climáticas devido à fragilidade e vulnerabilidade do seu ecossistema, sublinhou que para fazer face a esse problema o estado tem vindo a adoptar medidas de políticas públicas globais e sectoriais que reforçaram os compromissos assumidos.

Isso, porque, sustentou, cada vez mais há complexas patologias como consequência do impacto das alterações climáticas na saúde humana, tendo apontado como exemplo distúrbios ligados ao foro psicossocial, a segurança alimentar, a transmissões vetoriais a latitudes cada vez mais improváveis, problemas respiratórios ligados a qualidade do ar, água e solo.

Referiu-se, ainda, que devido a pandemia da covid-19, os países e as populações estão hoje mais conscientes das frágeis ligações existentes entre os humanos, animais e o meio ambiente em que vive, alegando que todos estes factores atingem os grupos mais vulneráveis, os marginalizados e aqueles que vivem com alguma doença ou deficiência.

“O sector da saúde é responsável pela emissão de 4.6% dos gases com efeito de estufa, pelo que cabe ao sector adequar as medidas e políticas públicas estratégicas activas e direccionadas, cada vez mais, como amiga do ambiente e da saúde”, acrescentou.

Neste âmbito, frisou que a abordagem uma só saúde não só se afigura como determinante, mas também fulcral na resposta a curto, médio e longo prazos para salvaguarda da saúde humana e pelo respeito ao equilíbrio ambiental.

Para fazer face ao problema, adiantou que o País conta com um plano estratégico nacional de prevenção, gestão e de resíduos, um plano estruturado para um horizonte de 15 anos até 2030, e que visa a protecção do ambiente e da saúde humana, entre outros.

“No sector da saúde, Cabo Verde conta com o plano nacional de gestão e resíduos hospitalares para o período 2021/2025, e encontramos numa fase avançada de tratamento centralizado de resíduos hospitalares com incineradores próprios nas ilhas e estruturas hospitalares do país em estreita articulação com os parceiros fins”, informou.

O representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) no arquipélago, Daniel Kertesz, afirmou, na sua comunicação, que Cabo Verde, assim como os outros estados insulares, tem engajado e comprometido com um programa de saúde Cop26 para a construção de um sistema de saúde resiliente e sustentável com baixos emissões de carbónio.

“A OMS está a apoiar o país na implementação deste engajamento, com a revisão e actualização de um novo plano de acção da saúde às mudanças climáticas, e o workshop de hoje oferece uma oportunidade para actualização dos processos e ferramentas para se fazer avançar os compromissos assumidos”, disse.

De acordo com Daniel Kertesz, o objectivo da OMS é encorajar as contrapartes nacionais e parceiros internacionais a colaborarem no sentido da implementação do acordo visando alcançar benefícios no domínio da saúde dos cidadãos residentes em Cabo Verde.

Feito isso, garantiu a intenção da OMS em continuar a ajudar o País a implementar as políticas nacionais e internacionais para fazer face aos efeitos da mudança climática no sector da saúde.

Quanto às estratégias para fazer frente às mudanças climáticas, o país procedeu com a ratificação da convenção quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a ratificação do protocolo de Kyoto, a adoção da Resolução Quadro Operacional para adaptação da Saúde Pública às Alterações Climáticas, a ratificação do Acordo de Paris, bem como a elaboração e implementação do Plano de Acção Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas.

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