Bissau,15 Set 22(ANG) – O governo inaugurou, quarta-feira, a fábrica de oxigénio do Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau, principal unidade hospitalar do país, orçada no valor equivalente a 380 mil euros e paga com recursos internos do Tesouro.
« A fábrica que vamos inaugurar foi financiada com recursos internos do Tesouro. Sempre que fazemos investimentos no setor social ficamos felizes porque estamos a utilizar recursos gerados através da colheita de impostos que os cidadãos pagam », afirmou o secretário de Estado do Tesouro, Mamadú Baldé.
A fábrica de oxigénio, feita em Portugal, custou 380 mil euros e tem capacidade para produzir diariamente 106 garrafas de oxigénio, além de fornecimento direto às enfermarias da unidade de saúde.
« Por falta de oxigénio perdemos muitos pacientes, profissionais de saúde, perdemos familiares », afirmou o diretor do Hospital Nacional Simão Mendes, Sílvio Caetano Coelho, que pediu também um minuto de silêncio por todas as pessoas que morreram devido à falta de oxigénio.
« Lembro-me com clareza quantas vezes corremos à procura deste gás tão precioso », sublinhou.
O médico guineense garantiu que vão « trabalhar arduamente » para que a nova fábrica seja « utilizada a favor dos necessitados » e que terão sempre em conta as recomendações de manutenção.
O ministro da Saúde, o pediatra Dionísio Cumba, agradeceu a todos os que colaboraram para a « concretização de um sonho », salientando que só pode assumir a sua função no Governo se significar diminuir a taxa de mortalidade da população por « causas evitáveis ».