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Secretário de Estado defende o digital como “ferramenta de alavancagem” da agricultura


  17 Décembre      35        Agriculture (4142),

 

Cidade da Praia, 17 Dez (Inforpress) – O secretário de Estado para a Inovação e Formação Profissional disse quinta-feira que o digital poderá ser uma “ferramenta de alavancagem” de sectores como a agricultura, defendendo uma sinergia entre jovens universitários e pessoas com experiência no campo.

Pedro Lopes discursava no encerramento do workshop sobre “Agricultura Inteligente e Sustentável” promovido pela Fundação Smart City Cabo Verde e a Universidade de Cabo Verde, através da Escola de Ciências Agrárias e Ambientais (ECAA), durante dois dias, no novo campus da universidade pública.

“Se pensarmos nos eixos estratégicos do Governo de Cabo Verde e se pensarmos no programa de desenvolvimento sustentável do nosso país, em que temos como pilares o turismo, as energias renováveis, a economia digital, economia marítima e a agricultura, o digital pode ser também uma ferramenta de alavancagem desses sectores”, disse.

Pedro Lopes prosseguiu, afirmando que a agricultura em Cabo Verde precisa de ferramentas novas, bem como de “sensores inteligentes” e que o controlo alimentar precisa de ser feito de uma forma diferente e com métodos modernos.

Neste sentido considera que há “realmente” uma oportunidade para os jovens que queiram introduzir novos métodos para que a agricultura seja mais sustentável e mais inteligente.

“Recentemente vimos na televisão a dificuldade que é encontrar jovens para estarem na agricultura, na monda. Temos oportunidades para os jovens, mas estes não querem ir. Mas tem juventude que não quer estar na monda, mas pode estar de uma forma diferente, na construção de dispositivos inteligentes em conjugação com pessoas que não estudaram ou que gostam de trabalhar no campo e têm experiência de terreno”, sugeriu.

Para Pedro Lopes, é esta combinação que pode levar à transformação de Cabo Verde, ou seja, agricultores com uma visão mais tradicional e jovens que pensam o mundo global.

“Estudaram e estão nas universidades para isto, conhecem experiência lá de fora que adquiriram através da internet, mas através também de parceiros com quem conectaram por meios de organizações”, acrescentou.

O governante disse ainda ser difícil pensar num país do futuro com velhos métodos. Para isso, defende, tem que haver uma responsabilidade colectiva, com o governo a criar políticas públicas, as empresas a gerar negócios, mas também com os jovens a colocar o seu talento ao serviço do seu país.

“Há uma necessidade de pensarmos enquanto país, que vai para além daquilo que é o governo X ou o governo Y. Nós, enquanto Cabo Verde, enquanto nação, o tempo vai passando”, ressaltou.

Voltando aos universitários presentes no acto, Pedro Lopes pediu a estes que acreditem , com toda a certeza, que se tiverem qualidade e se conseguirem fazer diferente vão ter, ou a empresa deles ou lugar no mercado do trabalho, sem ter que depender de nenhum governante ou de algum governo.

“Temos que utilizar o nosso talento, a nossa cabeça, o nosso esforço, a nossa dedicação e o resto, deixar para quem o tem de fazer”, disse.

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