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Sindicato denuncia “abandono dos trabalhadores” da CVA e acusa Governo e administração da empresa


  29 Septembre      36        Politique (25022),

 

Cidade da Praia, 29 de Set (Inforpress) – O secretário permanente do Sindicato dos Transportes, Telecomunicações, Hotelaria e Turismo (Sitthur), Carlos Lopes, denunciou hoje o Governo e a administração da empresa Cabo Verde Airlines (CVA) de abandonar os trabalhadores

Em conferência de imprensa, na Cidade da Praia, Carlos Lopes assegurou que os trabalhadores da CVA estão “completamente abandonados e à sua sorte” e que nem a administração de empresa, nem os accionistas, e “muito menos o Governo, se preocupam com a insustentável situação” que os mesmos atravessam.

O presidente do sindicato avançou, ainda, que a administração da empresa tem vindo a apresentar “todo o tipo de desculpas para tentar justificar o não pagamento dos salários aos trabalhadores e não dá nenhuma satisfação aos mesmos”, ou seja, “há um silêncio total”, tanto da administração da empresa, como do Governo sobre a situação.

Segundo o sindicalista, os trabalhadores que se encontram em regime de lay-off têm vindo a “sobreviver” com “apenas 35% dos salários”, que vem sendo pago com “acentuados atrasos” por parte do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).

Ao mesmo tempo, questionou como é que os trabalhadores irão viver depois, já que a segunda fase do lay-off termina esta quarta-feira, 30.

O responsável assegurou, ainda, que os trabalhadores da empresa Cabo Verde Airlines estão “muito preocupados com o futuro da empresa”, salientando que o Governo vem afirmando, publicamente, “que não deixará a companhia desaparecer”.

O presidente do Sitthur sublinhou que os trabalhadores estão “muito cépticos” quanto às afirmações do Governo, já que “os sinais que chegam até eles vão em sentido contrário”, tendo adiantado que, apesar de a CVA ser privatizada, é uma empresa de direito cabo-verdiano.

Em nome dos trabalhadores associados do Sitthur, Carlos Lopes exigiu o “pagamento imediato” dos salários em atraso e pediu que os responsáveis da companhia passem a cumprir o que está estabelecido no Código Laboral.

Este mês, em entrevista à agência Lusa, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, afirmou que a negociação para o apoio público a CVA “é complexa”, mas garantiu que a companhia, parada há seis meses, “continuará a existir”.

Ulisses Correia e Silva assumiu que a situação que a CVA atravessa, com o arquipélago encerrado às ligações aéreas internacionais regulares para travar a pandemia de covid-19, é idêntica a da “maior parte das companhias aéreas do mundo”.

O primeiro-ministro acrescentou que o Governo está a trabalhar com a administração da CVA, desde Março de 2019, liderada por investidores islandeses, num “quadro complexo” de apoio, mas deixou a garantia de que qualquer que seja a decisão final, “a CVA continuará a existir e a ser a companhia de bandeira”.

Em Março de 2019, o Estado de Cabo Verde vendeu 51% da então empresa pública Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) por 1,3 milhões de euros à Lofleidir Cabo Verde, empresa detida em 70% pela Loftleidir Icelandic EHF (grupo Icelandair, que ficou com 36% da CVA) e em 30% por empresários islandeses com experiência no sector da aviação (que assumiram os restantes 15% da quota de 51% privatizada).

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