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Sociedade/ACOBES apela combate à comercialização de produtos fora de prazo


  12 Août      36        Société (44853),

 

 

Bissau, 12 Ago 2020 (ANG) – A Associação de Consumidores de Bens e Serviços (ACOBES) apela aos Ministérios de Comércio e de Saúde no sentido de solicitarem à  Polícia Judiciária (PJ)  investigações para descobrir e pôr cobro a comercialização de refrigerante  tipo coca cola fora de prazo.

Em entrevista exclusiva à ANG, O Secretário-geral de ACOBES Bamb

o Sanhá disse que tiveram conhecimento de que foram deitados fora grande quantidade de sumo coca- cola  fora de prazo de validade, nos arredores de Safim, mas que alguns elementos da população, entre idosos e crianças, estão a apoderar-se desse produto  para consumo.

Referiu  que o referido sumo  pode estragar-se facilmente devido a má conservação mesmo não estando fora de prazo, por causa de conservantes que integram a sua composição.

“O mais grave de tudo é quando está fora de prazo, pelo que peço ao Ministério de Comércio através da sua Inspecção-geral , no sentido de assumir sua responsabilidade para poder garantir as populações o consumo de produtos de qualidade , enquanto entidade que dirige a política de mercado”, disse.

Bambo Sanhá afirmou que hoje em dia o mercado é extenso e o mundo está desenvolvendo e que os operadores económicos têm poderes muito forte pelo que é preciso  inspectores à altura de poder acompanhar a evolução do desenvolvimento no mercado.

Questionado sobre os mecanismos de controlo de consumo de alguns produtos fora de prazo vendidos nos mercados neste período da pandemia, reiterou que a ACOBES não pode  tomar medidas para corrigir males nos mercados.

Acrescentou  que quem lei reserva o direito de tomar medidas são os Ministérios de Comércio e o de Saúde através dos  seus serviços de Inspecções enquanto entidades de Estado.

Disse que lamenta  a fragilidade que se tem verificado no país e a forma como as entidades  públicas estão organizadas.

“Muitas pessoas são admitidas nos serviços de Inspecção sem ter vínculo com o Estado. Entram  através de cunhos políticos e  muitas das vezes não estão preparadas para criar mecanismos que garantam as populações o consumo de produtos de qualidade”, disse.

Bambo Sanhá afirmou que neste período de pandemia, os preços de muitos produtos estão sendo especulados nos mercados de uma hora a outra, caso concreto de cebola que dantes custava 11 mil francos CFA por saco de 50 quilos e agora passou para 14 mil.

Disse que denunciaram a situação e estão a espera do resultado porque têm conhecimento que essas pessoas são notificadas pelo Ministério do Comércio para que possam ser responsabilizados.

 “O mercado livre não é sinónimo de preço livre.O Estado deve controlar os preços no mercado”, disse o secretário-geral da ACOBES, Bambo Sanhá, em entrevista à ANG.

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