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Treinador Humberto Bettencourt denuncia onda de assaltos ‘caçobody’ aos jogadores com repercussão no rendimento


  5 Décembre      22        Sport (12592),

 

Cidade da Praia, 04 Dez. (Inforpress) – O treinador da Académica da Praia e presidente da Associação dos Treinadores de Cabo Verde insta as autoridades a pôr cobro à “onda de assaltos” por que passam os futebolista do regional de Santiago Sul nas deslocações aos treinos.

Humberto Bettencourt fez esta denúncia em declarações à Inforpress, tendo manifestado o seu descontentamento e preocupação, com o argumento de que os jogadores de diversos pontos da capital em representação de diversas equipas estão a ser alvos dos já chamados ‘caçobody’.

Denuncia que para de roubos, os atletas estão sendo constantemente ameaçados de morte, quando se deslocam aos treinos de manhãzinha, por assaltantes que apoderam dos seus bens, como telemóveis, botas e chinelas, mediante ameaças com armas como faca e pistolas artesanais denominadas ‘boca bedjo’.

Bettencourt disse que esta situação de assaltos a jogadores, técnicos e demais “staff” de diversos clubes da capital vem sendo sistemática desde a temporada transacta e que já houve inclusive jogadores, que foram deixados praticamente nus pelos assaltantes que os privaram de todos os seus pertences.

Ainda, segundo a mesma fonte, esta situação tem provocado choques e efeitos psicológicos nos atletas com quebra de rendimentos nos treinos, e consequente no ritmo competitivo, razão pela qual entende ser necessária as autoridades policiais colaborarem na segurança dos atletas, assim como alerta a comunicação social a tomar conhecimento do facto.

Humberto Bettencout aponta as localidades como Ponta d’Água, Rampa de Achadinha de Cima, Calabaceira, Pensamento, Vila Nova como algumas das localidades por onde os atletas correm perigos de serem assaltados no caminho dos seus treinos matinais, a ponto de alguns dos clubes como a Académica ter decidido fazer a recolha dos jogadores nas suas viaturas.

Ainda assim disse que o perigo continua iminente, já que em alguns pontos os atletas são obrigados a fazerem alguma caminhada até a estrada para apanharem o autocarro.

Esta preocupação é corroborada pelo antigo internacional cabo-verdiano, Dário Furtado, agora a desempenhar o papel de treinador na primeira linha do regional de Santiago Sul, para quem a onda de assaltos a atletas que treinam logo de manhã tem vindo a registar-se com muita frequência.

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