Bissau,28 Set 2020 (ANG) – O Presidente da Associação dos Operadores Turísticos e Similares da Guiné-Bissau(ASOPTS-GB), Jorge Paulo Cabral, apelou ao governo para apoiar o setor turístico da Guiné-Bissau com vista a minimizar os prejuízos provocados pelo desemprego e risco de falência de certos estabelecimentos turísticos em tempo da pandemia.
Jorge Cabral fez este apelo à margem da reunião de trabalho, no dia 26 do mês corrente, com operadores turísticos, no quadro da comemoração do Dia Internacional do turismo celebrado sob o lema: Turismo e Desenvolvimento Rural.
Este responsável, em nome da ASOPTS-GB, pede ao governo para compensar os prejuízos dos funcionários inativos nesta altura de pandemia, em que se encontram sem nenhum subsídios para sobreviver, e também a isenção nas cobranças de água e luz nos estabelecimentos turísticos que atualmente não estão a recolher receitas para manter atividades.
« Muitos funcionários inativos nesta altura de pandemia descontam na Segurança Social, mas até então o Instituto de Segurança Social não reagiu sobre os prejuízos dos contribuintes », disse o Presidente de Associação dos Operadores Turísticos
Paulo Cabral ainda exortou o Governo à facilitar os procedimentos para as legalizações dos estabelecimentos e o acesso aos empréstimos pelos seus associados com juros bonificados junto dos bancos comerciais que estão a operar no país, para poderem organizar melhor e retomar das atividades sem grandes dificuldades.
Em representação do governo no ato, a Secretária de Estado do Turismo e Artesanato, Nhima Cissé, realçou os esforços levados a cabo pelo operadores turísticos nesta altura de dificuldades provocado pela pandemia, que assolou o mundo, e aconselhou à todos os atores da área a cumprirem com as recomendações das autoridades sanitárias para conter a propagação da Covid 19.
Ainda encorajou aos dirigentes da Associação pelos trabalhos feitos para a organização do setor, e para a comemoração do Dia Mundial do Turismo.
Esta governante salientou que o Turismo é um dos setores chaves para a criação de emprego e desenvolvimento da economia do país.
Pelo seu turno, em representação da Direção Geral das Contribuições e Impostos, Seco Baio disse que os operadores não devem encarrar a sua direção como inimigo, mas sim como parceiro.
Segundo Seco Baio, a Associação deve se empenhar em formalizar os seus associados e exigir que montem contabilidades nos seus estabelecimentos para melhor colaborarem com a Direção Geral das Contribuições e Impostos e ganhar certos regalias e financiamentos para o setor.
« Sem as legalizações dos estabelecimentos turísticos, fica difícil
para o Governo apoiar. Primeiramente é reunir todos os requisitos exigidos, para depois cobrar o Governo a sua parte, e estamos aqui para ajudar a Associação na organização das contas e de outros assuntos sob nossa tutela » , disse Seco Baio.