Bissau,08 Dez 21(ANG) – O candidato à liderança do Partido da Renovação Social (PRS) e líder da Aliança Renovadora para Restauração do PRS(AREE), Dionísio Kabi, acusou a direcção cessante do partido de nada fizer para adequar as suas estruturas ao actual contexto da sociedade guineense.
“A direcção cessante do PRS não adequou aos seus militantes com as ferramentas de gestão, nomeadamente o regulamento interno de protecção dos seus recursos humanos, ausência de bancos de dados e da comissão de ética”, denunciou Dionísio Cabi no lançamento oficial da sua candidatura à presidência do PRS no seu VI° congresso órdinário que se realiza de 16 à 19 do corrente mês.
Num comício popular, realizado terça-feira na sede histórica do partido, em Kundok, no bairro de Míssira, em Bissau, Cabi prometeu, que se for eleito presidente do Partido no VI° Congresso, o PRS jamais será “bengala do poder” para as pessoas.
O político realçou que o PRS desempenhou um papel importante na tomada da segunda independência da Guiné-Bissau, que é afirmação da verdadeira democracia e de liberdade de expressão.
Cabi defendeu a união e trabalho no partido para conquistar os eleitores e, por conseguinte, dirigir o país depois do próximo embate eleitoral na Guiné-Bissau.
O candidato à liderança dos renovadores disse que, após o desaparecimento físico do fundador do partido Kumba Yalá, o PRS perdeu o carisma, porque “os seguidores da obra não procuraram adaptar-se às estruturas do partido para acompanhar a dinâmica, acabando por estrangular tudo o que ele tinha feito”.
Dionisio Cabi assegurou que, com a sua liderança, os militantes terão a liberdade de pensamento, de ideias e de opiniões para o bem do partido.
Adiantou que, no partido, não haverá questões étnicas e que os responsáveis do presídio passarão a ser avaliados pela sua competência e qualidade.
Dionisio Cabi afirmou que o Partido da Renovação Social perdeu a última eleição, porque não foram respeitados os critérios normais em função das bases eleitorais que suportam o partido nos embates eleitorais, por causa de “amiguismo e meios financeiros”. “Isto não pode acontecer no meu mandato”, prometeu.
O PRS vai realizar de 16 a 19 dezembro, o VI° Congresso, sob o lema “Legado político do Dr. Koumba Yalá face aos desafios de Desenvolvimento”, em Gardete, periferia de Bissau, no qual se vai proceder a eleição do Presidente do partido e de Secretário-geral do partido.
Um total de 13 candidatos desfilam , entre os quais o Presidente Cessante, Alberto Mbunhe Nambeia, e o secretário geral cessante, Florentino Mendes Pereira.ANG/ÂC//SG
