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Estratégia de desenvolvimento tem necessariamente de se basear em horizontes temporais de longo prazo – PM

Espargos, 10 Jul. (Inforpress) – O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, asseverou esta terça-feira no Sal que toda a estratégia de desenvolvimento tem “necessariamente” de se basear em horizontes temporais de longo prazo para atingir objectivos com “consistência, perseverança e atitude empreendedora”.

Ulisses Correia e Silva fez essas considerações no acto de abertura da III Cimeira Internacional dos Líderes Locais a que presidiu, e decorrerá durante três dias na cidade de Santa Maria, sob o tema: O território como espaço de inovação para a concretização da Agenda 2030.

“Os territórios de um país são na realidade, os espaços onde as coisas acontecem, onde as pessoas vivem, os investimentos são realizados, os serviços são prestados, e onde o ambiente social, cultural, e a atractividade, quer económica quer social, pode ser boa ou pode ser má”, apontou.

Fazendo essa leitura, o chefe do Governo sublinhou que a necessidade de “boas sinergias” entre os poderes central e local “é importantíssimo” para a competitividade, coesão social e territorial.

Nesta medida, e destacando o tema, “O território como espaço de inovação para a concretização da Agenda 20/30, Ulisses Correia e Silva disse que os painéis escolhidos para esta cimeira não podiam ser mais “pertinentes e adequados”.

“Para além de necessários investimentos em infra-estruturas de requalificação urbana e ambiental, de tornar os bairros agradáveis e atractivos e de facilitar a mobilidade, é preciso investir muito mais nas posturas municipais e na autonomia e auto suficiência das famílias”, disse.

“É preciso investir em novas atitudes, mais sustentáveis. Quebrar a ideia de que descentralizar é distribuir dinheiro do governo central, que tem um grande cofre, para o governo local que tem um pequeno”, acentuou.

O governante concluiu a sua intervenção anunciando que reformas políticas estão a ser empreendidas para tornar o ambiente económico e de negócios mais favoráveis para o efeito, ao nível dos transportes, energia, água, administração pública, fiscalidade e do financiamento.
SC/ZS