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Pai viola sexualmente filha de 20 anos

Bissau, 27 Jan 20(ANG) – Um pai de mais de 50 anos de idade violou sexualmente a sua própria filha de 20 anos, denunciou hoje a presidente do Instituto da Mulher e Criança(IMC).

Maimuna Gomes Silá que falava em conferência de imprensa disse que o abuso iniciou desde quando a filha era menor de idade e que o pai suspeito chegou de cumprir alguns dias de detenção e posteriormente de prisão preventiva.

Disse que o suposto violador sexual terá apresentado um requerimento a solicitar alteração da medida de coação aplicada juntando um atestado médico que comprova seu estado de saúde debilitado, o que não lhe permite ficar preso, para garantir a sua presença em todos os actos processuais subsequentes, como também para inibir a perpetuação do acto criminoso.

“O nosso receio prende-se essencialmente com a possibilidade do pai-suspeito continuar a atuar como violador de menores. Já que não descontou a sua própria filha, imaginem com as outras crianças,” frisou.

Aquela responsável afirmou que é estranho que só agora o pai-suspeito esteja a padecer de alguma doença que o impeça de ficar preso preventivamente,e refere que a medida de coação tem o fito único de impedi-lo de dar continuidade à actividade criminosa que cometia contra a própria filha e outras crianças.

As entidades que velam pelos interesses das crianças e das mulheres, nomeadamente o IMC e Liga Guineense dos Direitos Humanos, e sobretudo quando se trata de um crime público exigem da justiça a imediata revogação da suspensão da medida de coação inicialmente aplicada à prisão preventiva.

Alegam que, tendo em conta o “carácter contundente e irrefutável” das provas apresentadas, o julgamento do pai-suspeito deve ocorrer o mais breve possível.

Maimuma Silá disse que as referidas organizações exigem quer o Ministério Público, quanto ao Juiz de instrução criminal, o veste de “Guardião da Legalidade” e este último enquanto garante dos direitos, liberdade e garantias dos cidadãos, a justiça que se impõe a este tipo de “crime hediondo”.

O IMC, a LGDH e a RENLUV afirmam estarem determinados junto das organizações da sociedade civil que protejam e promovam os direitos das mulheres e crianças, a seguir e exigir de mais casos de violação e abusos sexuais e violência doméstica na sociedade guineense sejam traduzidos à justiça.