Bissau, 06 Ago 20 (ANG) – O candidato à liderança da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) disse que as eleições do novo Presidente da organização será efectivamente uma realidade no próximo dia 8 do corrente mês.
Fernando Tavares vulgo Bené, falava hoje em entrevista à ANG em reacção ao comunicado emitido pelo Comité Executivo da direcção cessante da FFGB que marcou a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária para 7 de Novembro do corrente ano, visando a marcação de uma nova data para o escrutínio na FFGB.
“Já não existe Comité Executivo e as pessoas que a representam não têm nenhuma autoridade e competência para falar em nome duma estrutura que já caiu”, revelou.
Disse que as eleições serão realizadas no dia 8 de Agosto porque já estão criadas todas as condições objectivas estatutárias para que não seja adiada de novo.
Acrescentou que, mais detalhes sobre a realização da eleição na FFGB serão conhecidas dentro de 24 horas ou seja tudo será feito para que o acto decorra dentro de normas.
« Ouvi com bastante apreensão a conferência de imprensa dos membros de Comité Executivo da direcção cessante da federação, efectivamente é lamentável porque seu porta-voz falou muito e não disse nada e em primeiro lugar ele deve perceber que o Comité Executivo não existe neste momento e esta fora de questão”, explica o candidato.
Disse que as pessoas já não têm noção de dirigir uma associação como a Federação e se querem proteger seus interesses pessoais ou alguém que já é o Presidente cessante, há outras formas de fazê-lo porque têm que aceitar que todos tem obrigação mais dentro de limite de lei.
Sustentou que eles não são juízes para julgar alguém mais do que aquele que é a estrutura máxima de futebol mundial, acrescentando que as pessoas não tem noção daquilo que é FIFA, e que esta organização não é CEDEAO que decide hoje e amanhã faz outra coisa, informando a título de exemplo que o actual presidente da FIFA está sob a investigação judicial por causa de desvio de fundos.
Aquele candidato pediu aos colegas para não terem medo e optar para lógica daquilo que é justiça de futebol e do país que acreditam, e aos clubes pediu que pelo menos desta vez para pensarem no desporto nacional e que vão em massa ao local da eleição que vai ser indicado para exercer seu direito de voto porque já estão criadas todas as condições a luz da lei.