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CPLP: Associação dos Comités Olímpicos reflecte sobre a evolução e o futuro do olimpismo

Cidade da Praia, 14 Set (Inforpress) – O presidente da Associação dos Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa (ACOLOP) espera que o I Congresso Olímpico da Lusofonia seja  uma oportunidade para se reflectir sobre a evolução e o futuro do olimpismo nos países lusófonos.

Gustavo Conceição considerou, ainda, fundamental que a reunião de dois dias, na Cidade da Praia,  consiga desenvolver as actividades ligadas à assembleia-geral da ACOLOP, que ficou adiado desde 2020, “por causa dos rigores da pandemia da covid-19”, para balancear os dois anos de actividades.

Espera ainda sair deste encontro com uma “noção clara” sobre o impacto do olimpismo no desenvolvimento da juventude e dos atletas, tendo sublinhando “o esforço grande do COC” para reunir as condições para o sucesso desta actividade, por acreditar que estes dois dias de trabalho terão reflexos nos países integrantes no olimpismos e nos jovens e nas mulheres.

Estamos com grandes expectativas à volta dos seus resultados positivos”, prognosticou Gustavo da Conceição que, num balanço dos dois anos de actividade, destacou a participação da lusofonia nos Jogos Olímpicos de Tóquio’2020 e um conjunto de iniciativas, como palestras e formações de quadros, concretizadas num “contexto novo”, com recurso a tecnologia.

Mesmo assim classificou a participação da lusofonia nos Jogos Olímpicos “muito positiva, fruto de algumas medalhas e diplomas conquistados”, através de Portugal, Brasil e da Índia, e de “boas expectativas” deixadas pelos países africanos, superando e garantindo uma participação “com dignidade nos jogos”.

Já a pensar nos próximos Jogos Olímpicos, Paris’2024, Gustavo Conceição avançou que a ACOLOP já aposta “numa perspectiva de superação, de forma a melhorar em Paris aquilo que foi feito em Tóquio”, tendo perspectivado que a capacidade de lidar com a pandemia seja diferente para que a lusofonia possa ter “melhores resultados”.

Paris não está tão longe quanto nós pensamos. Paris é já amanhã. A ACOLOP vai ter eleições, vamos ter um movimento no próximo ano que pode influenciar o resultado de Paris, mas acredito plenamente que o espírito que reina nos nossos países é o de superação e esperamos que Paris seja melhor que Tóquio”, elucidou Gustavo Conceição, que descartou a possibilidade de se recandidatar a mais um mandato.