GNA Time for Ghana to have a binding debt regime- Adongo GNA Bank of Ghana appoints Advisor for Universal Merchant Bank effective March 25 GNA Ghanaian businesses urged to be cautious of AI challenges GNA Second Session of Ghana-Kenya Permanent Joint Commission for Cooperation begins GNA CARE International graduates farmers under PROSPER project GNA GRA applauds Commissioner-General as he bows out of office GNA Farmers in Upper East bemoan poor patronage of local rice GNA Ave Crocodile Resort reopens to public GNA The private sector must play a pivotal role in Africa’s development- Mr Elumelu GNA COCOBOD Administrator commends women’s contributions to industry 

Professor universitário Daniel Medina desiste da corrida presidencial


  16 Août      24        Innovation (5637), Society (33411),

   

Cidade da Praia, 16 Ago (Inforpress) – O professor universitário Daniel Medina desistiu de concorrer às próximas eleições presidenciais em Cabo Verde, marcadas para o dia 17 de Outubro, por considerar que o Estado não lhe dá garantia de imparcialidade e transparência. “Já não vou apresentar a candidatura pela seguinte razão: o Estado de Cabo Verde não garante a imparcialidade, não garante a não compra de votos e a transparência nas eleições”, disse em conversa com a Inforpress, indicando que chegou a esta conclusão depois de ter falado com as pessoas e com as autoridades que têm a ver com essas situações. “As pessoas não garantem nada. Dizem que não sabem, que vão fazer o necessário, o possível. Quer dizer que as coisas vão ser como nas autárquicas e nas legislativas. Todo mundo sabe que há essas situações, mas ninguém toma as medidas”, declarou o ex-pré-candidato há dois dias do término do prazo para a apresentação das candidaturas junto do Tribunal Constitucional. Daniel Medina admitiu que as dificuldades financeiras terão pesado na sua decisão, mas sublinhou que a situação em que se encontra a democracia cabo-verdiana foi incisiva. “A dificuldade financeira é uma das partes, mas a parte fundamental é o caminho que Cabo Verde está a seguir. Portanto, o que me preocupa é a situação em que se encontra, infelizmente, o Estado de Direito, neste momento, em que não há transparência, não há imparcialidade e o próprio Estado não garante aos cidadãos essa possibilidade de ir às urnas e ser legitimado”, sustentou. E por considerar que assim como as coisas estão não vai valer a pena, desistiu para preparar melhor para as próximas eleições que terão lugar daqui a cinco anos. Quem também tinha anunciado a sua intenção de se candidatar às eleições presidenciais e não vai entrar na corrida é o empresário Marco Rodrigues. Conta que ficou impedido pela Constituição da República de Cabo Verde por ter a dupla nacionalidade e espera que daqui a cinco anos haja revisão constitucional para a retirada dessa imposição e poder concorrer ao cargo de chefe de Estado. O ex-presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) e ex-primeiro-ministro, José Maria Neves, foi o primeiro a formalizar a sua candidatura junto do Tribunal Constitucional. Hoje, às 10:30, o antigo presidente do Movimento para a Democracia (MpD) e antigo primeiro-ministro, Carlos Veiga, estará a entregar a documentação no Tribunal Constitucional. O advogado e ex-deputado do MpD, Hélio Sanches, e o ex-coordenador da União Cabo-verdiana Independente Democrática Cristã (UCID), Péricles Silva, são outros dois pré-candidatos, que contactados pela Inforpress, indicaram que estão a ultimar a documentação para formalizar, dentro do prazo legal, as suas candidaturas. De acordo com o calendário eleitoral, publicado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), o prazo para a apresentação das candidaturas às eleições presidenciais de 17 de Outubro termina no dia 18 de Agosto, sendo que o sorteio da ordem a atribuir às candidaturas nos boletins de voto vai ser realizado no dia seguinte, 19 de Agosto.

Dans la même catégorie