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Rádio Capital FM/Centro PEN repudia práticas de violência contra a estação emissora privada


  29 Juillet      37        Media (1875),

   

Bissau, 29 Jul 20 (ANG) – O Centro de Poetas, Ensaístas Novelistas da Guiné-Bissau (PEN) repudiou o acto de violência perpetrado contra a estação emissora Capital FM e expressa sua inquietação perante o que diz ser “clima de intimidação” que reina no país.

O repúdio do PEN foi manifestado numa nota à imprensa à que a ANG teve acesso hoje, na qual considera o acto, não só um atropelo às liberdades e garantias constitucionais durame

nte conquistadas, mas sobretudo “sinais claros de implementação da ditadura no país”.
“O Centro de PEN, após ter tomado conhecimento da acção criminosa perpetrada contra a Rádio Capital FM, na madrugada de 26 de Julho, vandalizando suas instalações e equipamentos, manifestou a sua indefectível solidariedade com todo o pessoal desse prestigiado órgão de comunicação, exigindo que o direito constitucionalmente assegurado ao cidadão de informar e se informar seja respeitado e aplicado à todos os níveis e por todas as instâncias do poder”, refere a nota.

No documento, os escritores, jornalistas e editores agrupados no Centro de PEN declaram estar cientes de que a tendência ditatorial das acções em curso terá implicações sérias e desastrosas tanto na consolidação da democracia e do Estado de Direito como na promoção da unidade e coesão da nação guineense.

Por outro lado, o Centro de PEN sustentou que a cada dia crescem sinais de que está em curso um plano abrangente que visa a supressão, de forma paulatina mas agressiva, das principais conquistas democráticas e constitucionais.

« Quase três décadas após fim do regime de partido único e início do processo de instauração de um sistema político baseado nos preceitos de Estado de Direito democrático, vemo-nos novamente sob ameaça do automatismo, diz a nota.

O Centro de PEN condena sequestros e espancamentos de cidadãos, ilegal e impunemente perpetrados pelas autoridades policiais, ameaças à liberdade de expressão e de opinião incluindo a instalação do sistema de vigilância e escuta telefónica à revelia das leis e do direito privado e também tentativas de silenciamento de órgãos da comunicação social descordantes do regime.

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