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União Europeia recomenda países da África Ocidental a “pensarem de forma diferente” sobre fontes energéticas


  27 Octobre      15        Environment (3678),

   

Cidade da Praia, 27 Out (Inforpress) – O chefe de cooperação da Delegação da União Europeia em Cabo Verde disse hoje, na Cidade da Praia, que os países da África Ocidental têm que “pensar de forma diferente” a respeito das fontes de energia.
Pedro Campos Llopis deixou estas recomendações à margem do workshop de encerramento do Projecto de Melhoria da Governação do Sector das Energias Renováveis e Eficiência Energética na África Ocidental (AGoSEREE-AO), promovido pelo Centro para as Energias Renováveis e Eficiência Energética da CEDEAO (ECREEE, na sigla em inglês).
“A recomendação é que os países têm que pensar de forma diferente a respeito de energia, há uma grande tendência para trabalhar com combustíveis fósseis e é normal porque as viaturas os mecanismos de aquecimentos funcionam desta forma, mas os países têm que pensar em ver de outra forma as fontes de energia”, aconselhou o responsável.
Conforme opinou, a transição energética e o acesso à energia na África Ocidental não podem ser feitos só à base de energia renovável, mas a mesma tem que ser um “componente fundamental”.
“Para mim é crítico, os países da África Ocidental estão a aquecer agora com a covid-19, e esperamos crescer economicamente com muita força na recuperação e é neste momento de recuperação que temos de aproveitar para desenhar em cada país, de acordo com as suas necessidades, o mix de quanto combustíveis fósseis e de energias renováveis, que são as energias do futuro”, perspectivou Pedro Campos Llopis.
O mesmo destacou a importância do Projecto de Melhoria da Governação do Sector das Energias Renováveis e Eficiência Energética na África Ocidental (AGoSEREE-AO) para a União Europeia (UE), uma vez que, ajuntou, tem o objectivo “melhorar a governança” de energia renovável em África Ocidental.
Neste sentido, defendeu que é fundamental responder uma prioridade absoluta da União Europeia, que é a promoção do pacto ecológico globalmente, sendo a África o seu principal parceiro.
Segundo Llopis, o projecto tentou conseguir que os diferentes governos dos países da África Ocidental, incluindo Cabo Verde, tenham em norma regulamentos, certificações e sistemas que permitam promover a transição de energia renovável em África Ocidental.
“Este projecto deu certo no sentido de trabalhar conjuntamente com os diferentes parceiros técnicos, ministérios de toda a África Ocidental e conseguir normas harmonizadas o que permitia, mudar energia, vender e comprar energia entre países, mas também atingir objectivos comuns, conhecimentos e práticas acrescentadas na região”, afirmou.
A mesma fonte considerou ainda que uma segunda fase de um projecto similar deveria ter como objectivo entrar, não apenas nos compromissos de regulamentos gerais e das modificações das leis, mas também ir um pouco “mais longe”, para que as práticas que foram recomendadas se convertam em acção efectiva a nível do País.
Nesta linha, considerou Cabo Verde um País que poderia “perfeitamente” ter este movimento, visto que tem “compromissos e ambições” sobre a energia renovável, e que agora está a demonstrar ser capaz de atingir os seus objectivos.
Destacou ainda a colaboração da UE, bem como a do ECREE, que tem sido um parceiro ocidental, permitindo uma melhor eficiência dos trabalhos feitos na região.
O chefe de cooperação da Delegação da União Europeia em Cabo Verde adiantou, igualmente, que ainda não está garantido o apoio para uma segunda fase do referido projecto, mas estão na fase de programação e de discussão na União Europeia.
“O conceito de apoiar a governança de energia renovável em África Ocidental está lá, agora como implementar, de que forma, e quando ainda está a ser discutido os mecanismos para atingir estes objectivos”, reforçou Llopis.

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