Bissau, 25 Out 21 (ANG) – O Presidente da República anunciou a inauguração no país de quatro substações de corrente electriva proveniente da barragem hidroeléctrica de Kaleta(Guiné-Conacri), no âmbito da Organização para Valorização do Rio Gâmbia (OMVG).
Umaro Sissoco Embaló fez esta afirmação no último fim de semana no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, após a sua participação na inauguração de duas substações da linha de conecção da energia da barragem da Kaleta na República da Gâmbia.
Informou que a Guiné-Bissau tem quatro substações, Senegal com cinco e Guiné-Conacri também com cinco substações.
“Existem 16 substações da corrente elétrica que saem de Kaleta passam para a Guiné-Bissau, Senegal e depois para a Gâmbia a fim de serem distribuidas. E sempre que haja a inauguração de substações em um desses países membros, os Chefes do Estado vão estar ali nessa cerimónia”, disse Sissoco Embaló.
O Presidente da República acrescentou que tudo isso, significa que a energia que vai sair da Guiné-Conacri, Gâmbia, Senegal vai passar para a Guiné-Bissau, frisando que até o mês de março do próximo ano os quatro países vão estar em condições de ver o problema de luz resolvido.
Questionado sobre a apreensão dos líderes sindicais do setor da saúde, Embaló disse tratar-se de um assunto da justiça, e que existe a separação de poderes.
“Embora o Presidente da República é o primeiro magistrado da Nação, porque ele é quem ajuda a regular o funciomaneto das instituições. Posso impedir que a justiça seja feita por um cidadão notificado pela Procuradoria geral da República, mas se o fiz, estou a banalizar aquela instituição”, salientou Embaló.
Disse que os profissionais do setor de saúde têm o direito de reclamar mas que deve ser de maneira cívica,podendo marcar encontro com o Primeiro-ministro, Vice Primeiro-ministro, ministro de Saúde ou até mesmo com o Presidente da República, caso for necessário.
Disse que, segundo dados reais a sua disposição, não há nenhuma dívida de salário em atraso para com os profissionais de saúde, e reafirmaque não vai permitir caos no país.
Ao responder a questão sobre a sua recente declaração em que afirmou que os atores do boicote nos hospitais vão sofrer as consequências depois, disse que não tem nada a ver com esse caso porque ele não faz justiça e não mandou deter ninguém.
Sublinhou que prefere deixar o cargo de Presidente da República ao invés de assistir ao caos no país, declarando que, quem tentar provocar o caso vai pagar caro, mesmo se fosse ele.
Embaló reafirmou que ainda não descartou a possibilidade de dissolver o parlamento.