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Cabo Verde vai assinar com Portugal acordo que garanta contrato de trabalho


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Cidade da Praia, 05 Out (Inforpress) – O primeiro-ministro anunciou esta terça-feira que o Executivo vai assinar com o Governo Português um acordo que garanta contrato de trabalho junto dos empregadores para que os cabo-verdianos que queiram fazer mobilidade laboral façam-na dentro de um quadro de direitos.
Ulisses Correia e Silva falava na Cidade Praia no acto de apresentação pública do Projeto de Formação em Gestão de Pequenos Negócios para Lavadores de Carro- Projeto Car WashVerde, quando instado a reagir ao grande número de condutores que se juntaram hoje na Praia, oriundos de vários pontos do país para a entrega de documentos concorrendo à vaga de trabalho em Portugal, junto de uma delegação portuguesa que se encontra em Cabo Verde para recrutamento.
“Governo está a trabalhar com o Governo Português para a definição de um acordo que garanta contrato de trabalho junto de empregadores que garanta proteção e segurança social, protecção de assistência médica, medicamentosa que é derivado do sistema de segurança social para aqueles que querem fazer a mobilidade laboral para Portugal, possam faze-lo dentro de um quadro que garanta direitos”, comunicou.
Segundo o governante, o acordo será assinado brevemente, sublinhando que, em contrapartida, os cidadãos, que por conta e risco, se aventurarem em outros processos que não estão dentro do quadro da cooperação, do da integração e de garantia de direitos, “assumirão os seus riscos”,
“Em primeiro lugar nós somos um país livre e democrático não podemos impedir as pessoas na sua liberdade fazer as suas melhores escolhas e em segundo lugar quando eu disse no Maio para os jovens acreditarem no País e naquilo que pode ser num futuro próximo é no sentido de que as oportunidades vão surgir e que podem fazer parte destas oportunidades”, referiu.
O Governo, frisou Ulisses Correia e Silva, não tem que se preocupar com esta saída expressiva de pessoas do país, mas tem que criar as melhores condições para que possam se sentir bem, com oportunidade de emprego e de rendimento.
Ressaltou, igualmente, que este fluxo de entrada e saída de pessoas para procurarem melhores condições de vida existe em Cabo Verde desde séc XVIII, e que cabe ao Executivo garantir que essa migração à procura de trabalho seja feita com regras e com protecção.

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