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Administração da CVA esclarece que suspensão da actividade é por 14 dias e não 30


  28 Juin      28        Politique (25167),

 

Cidade da Praia, 28 Jun (Inforpress) – A administração da Cabo Verde Airlines (CVA) esclareceu que a suspensão da actividade da empresa na sequência da decisão do Governo de arrestar o avião, é por 14 dias e não 30 dias como anteriormente noticiado.
Numa nota enviada este domingo à Inforpress para efeito de correcção da notícia divulgada sábado, a administração da CVA adianta que os passageiros com partida nos próximos 14 dias podem optar também pela protecção em outras companhias aéreas mediante disponibilidade.
“A suspensão das operações é até dia 12 Julho e não 25 de Julho, o que pressupôs o prazo de 30 dias erradamente publicado”, indicou a administração adiantando que ainda que a companhia está a encetar todos os esforços para minimizar os constrangimentos involuntariamente causados.
Numa mensagem enviada à Inforpress este sábado, o presidente do conselho de administração da CVA manifestou-se hoje “surpreso e decepcionado” com a decisão do Governo de “tentar prender na ilha do Sal” o avião que “nem é propriedade da companhia”.
Erlendur Svavarsson esclareceu que o avião está “apenas alugado à companhia”, adiantando também que o proprietário da aeronave “já exigiu o cancelamento da matrícula da aeronave no registo cabo-verdiano”.
“É com surpresa e apreensão que a administração da CVA assiste, paralelamente, às acções do Estado de Cabo Verde, como accionista minoritário, ameaçando nacionalizar, a tentativa de apreensão de bens de terceiros que não têm dívidas para com a companhia aérea ou do Estado e usando agências governamentais, como a ASA para bloquear voos de passageiros”lê-se na mensagem.
“Na qualidade de CEO da companhia aérea, devo manifestar a minha decepção com a decisão do Governo de tentar prender a aeronave no Sal, o que impede a empresa de retomar as operações conforme planeado”, acrescentou.
Na nota, o presidente da CVA adiantou que após 15 meses de preparação, investimento numa nova plataforma de reservas, formação de pessoal e divulgação de horários e destinos, a empresa estava pronta para voar, mas que foi impedida com base numa intervenção do Estado”.
Conforme explicou, a apreensão da aeronave não só impediu a operação como obrigou o proprietário da aeronave a exigir o cancelamento da matrícula do avião no registo cabo-verdiano.
“Esta aeronave que está alugada – nunca foi propriedade da CVA – não estará, portanto, disponível para quaisquer voos futuros da companhia aérea, independentemente da futura titularidade das acções da companhia aérea”, informou.
Por isso mesmo, adiantou que a CVA é “forçada a cancelar as suas vendas e operações de voo nos próximos 14 dias” e irá proteger todos os passageiros de acordo com as políticas de reembolso e de acordo com todas as leis e regulamentos aplicáveis conforme apropriado em cada jurisdição.
Erlendur Svavarsson considerou que os accionistas fariam bem em resolver as suas diferenças de uma forma “menos prejudicial” para a companhia aérea e o público que viaja.
Neste sentido, pediu que aos accionistas, em particular ao Estado de Cabo Verde, que encontrem “uma solução satisfatória” para todas as partes e deixem o conselho de administração gerir a companhia aérea, de forma condizente com uma empresa de aviação.
Na semana passada o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, anunciou a decisão do Governo de reverter a privatização dos 51% do capital da Cabo Verde Airlines que está na posse da Icelandic, com o argumento de que o parceiro estratégico não esta a cumprir com as suas responsabilidades.
Na sexta-feira, 25, a ministra da presidência do Conselho de Ministros confirmou que o Governo pediu o arresto do único avião da companhia para servir como garantia para pagar as dívidas da companhia junto de credores e fornecedores.
MJB/CP
Inforpress/fim

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