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Administração pública/Diretora-geral do Trabalho,Emprego e Formação Profissional admite que formação de quadros do país é desorganizado


  13 Avril      139        Economie (23415), Emploi (365),

 

Bissau,13 Abr 23(ANG) – A Diretora-geral do Trabalho, Emprego e Formação Profissional, Assucenia Donate de Barros, admitiu quarta-feira que o processo de formação de quadros do país é desorganizado e não  privilegia as necessidades de mão-de-obra do mercado.

A responsável falava na abertura da conferência nacional sobre o trabalho na Guiné-Bissau com enfoque nos jovens e nas mulheres, patrocinado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

A conferência que decorre sob o lema « Empoderar e Capacitar » junta, num hotel de Bissau, cerca de 50 participantes, entre jovens e mulheres, até quinta-feira.

Na sua intervenção, a diretora-geral do Trabalho, Emprego e Formação Profissional destacou que na Guiné-Bissau a tendência é formar quadros, mas « sem se preocupar com profissões que fazem falta no dia-a-dia ».

« A meu ver devemos apostar no setor primário da sociedade tendo em conta o país que nós temos, um país em desenvolvimento nas pescas, no turismo, nas infraestruturas, em vários outros setores da economia », observou.

Assucenia Donate de Barros deu como exemplo o facto de a Guiné-Bissau estar a formar « mestres e doutores em Direito », mas deixa de lado, disse, a formação profissional « de pessoas que sabem fazer ».

« Formamos mestres em Direito por exemplo, mas não temos um eletricista, não temos um bom carpinteiro », notou a diretora-geral, que defendeu a necessidade de haver sinergias das instituições na elaboração da política do emprego para o país.

Assucenia de Barros propõe uma política virada para o futuro com aposta nas áreas que « realmente fazem falta », o que, disse, passa por uma melhor organização do mercado de trabalho.

« Na Guiné-Bissau verificamos que o mercado do trabalho está um pouco desorganizado, ou seja, existe a necessidade urgente de termos orientações técnicas, pedagógicas relativamente à demanda do mercado, pois estamos a formar e não estamos a conseguir absorver o que estamos a formar », frisou a responsável do Ministério da Administração Pública, Emprego, Trabalho e Segurança Social.

O representante do PNUD na Guiné-Bissau, Tjark Engenhoff, disse esperar que a conferência sirva para ajudar a levantar a autoestima e ainda a capacitar os participantes, sobretudo as mulheres.

Tjark Engenhoff defendeu ser urgente que na Guiné-Bissau sejam redesenhados os espaços que permitam a participação das mulheres e dos jovens na tomada de decisões.

O responsável da ONU apontou as eleições legislativas, marcadas para 04 de junho, como um momento privilegiado para uma « aplicação prática » da lei da paridade, aprovada pelo parlamento guineense em 2018 e que prevê a integração de 36% de mulheres nas listas de partidos como candidatas a deputadas.

A particularidade da lei é de que as mulheres devem ser colocadas em lugares onde poderão ser elegíveis.

As organizações da sociedade civil e as plataformas que congregam as mulheres têm acusado os partidos de desrespeito àquela lei.

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