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AdministraçãoTerritórial/Ministro prioriza para 2023 realização de eleições legislativas antecipadas e resolução da problemática de posse de terra


  20 Décembre      55        Politique (25318),

 

Bissau, 20 Dez 22 (ANG) – O ministro da Administração Territorial e Poder Local afirmou, segunda-feira, que entre as prioridades para 2023, destacam-se a realização das eleições legislativas antecipadas, problemática de conflitos sobre posse de terra e criação de bases sólidas para que o próximo Governo possa realizar eleições autárquicas, pela primeira vez no país.
Fernando Gomes falava aos jornalistas no âmbito do balanço das actividades levadas a cabo durante o ano em curso, por aquela instituição.

O governante disse que quando assumiu o cargo encontrou muitas dificuldades que, segundo ele, caracterizam o desempenho das funções num país com imensas dificuldades, frisando que o importante é saber encarrar o problema que existe e buscar soluções em vez de sentar e lamentar.

Gomes considera que foi um desafio que assumiu e por isso os problemas que encontrou estão a ser resolvidos aos poucos, uma vez que encontrou um ministério de grande nome mas com poucos meios para fazer o seu trabalho, e que vão desde a falta de equipamentos informáticos à falta de viaturas e outros equipamentos.

“As administrações locais nas regiões estão inoperantes mas nós, para além da nossa missão principal, que é a realização do escrutínio marcado para 04 de Junho de 2023, não vamos perder o foco. Num desafio imposto à nós mesmo, lançamos as bases em relação ao poder local ou seja de criar condições para que o próximo Governo que vai sair das próximas legislativas tenha bases para avançar para as eleições autárquicas”,disse.

Para Gomes não é aceitável que um país independente, há quase meio século, nunca tenha realizado as autarquias.

O ministro diz que nenhum país no mundo pode desenvolver sem ter um poder autárquico organizado, daí a razão de estarem a lançar alicerces para a sua efetivação.

Em relação a realização das legislativas marcadas para 04 de Junho de 2023, o governante disse que a « carruagem » já está a andar, uma vez que o recenseamento já iniciou e na primeira semana foram registadas mais de 103 mil cidadãos.

“Se tudo continuar como está, vai-se atingir a meta de 844 mil potenciais eleitores normalmente. Estou muito optimista apesar de haver alguns aspetos técnicos a melhorar, nomeadamente no que tange com a Comissão das cinco entidades criadas para sensibilizar as pessoas nos setores e bairros em diferentes línguas nacionais sobre a importância de se recensear.

Questionado sobre as dúvidas de certos partidos politicos em relação ao andamento dos preparativos para as eleições de 04 de Junho de 2023, Fernando Gomes disse que é normal, mas que o importante será o comportamento dos cidadãos, por isso apela à todos para se fazer desse ato eleitoral uma festa da democracia, “que ganhe quem ganhar”.

“O recenseamento vai na sua primeira semana aqui no país e em breve vai iniciar na diáspora, por isso, apelo a todos os cidadãos com 18 anos a se recensearem para poderem votar, um direito mas também um dever e obrigação ou seja o seu voto pode mudar a Guiné-Bissau “,disse.

Falando da problemática de conflito de posse de terra, Fernando Gomes disse que este problema é o “Calcanhar de Aquiles” da Guiné-Bissau.

“Em todos os setores, regiões, sem falar de Bissau existem e estes conflitos levam, as vezes, à perda de vidas humanas. Por isso, é mais um desafio colocado aos governantes”, disse Gomes.

O governante declarou ser o assunto mais delicado a enfrentar e admite que se não se tiver em conta a sua delicadeza pode desencadear conflitos sociais.

“É por isso que a questão de posse de terra deve-se resolver com muita delicadeza e sem grandes precipitações para não se dar passos em falso”, referiu Fernando Gomes.

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