Bissau, 14 Nov 24 (ANG) – O Primeiro-ministro realçou, na quarta-feira, a importância do desenvolvimento agrário no progresso económico e cultural da Guiné-Bissau com a finalidade de promover o bem para o povo em geral.
Rui Duarte Barros falava na cerimónia de abertura
da palestra em homenagem ao engenheiro agrónomo Amílcar Cabral, evento organizado pelo Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural, no âmbito das celebrações do Centenário do fundador das nacionalidades guineense e cabo-verdiana.
“Amílcar Cabral acreditava que a luta pela independência não era apenas na base da política, mas também na economia e que agricultura precisava ser modernizada para garantir a soberania alimentar e desenvolvimento das comunidades”, contou o chefe do Governo guineense.
Duarte de Barros acrescentou que Cabral promovia a educação do povo especialmente dos técnicos agrícolas, e a valorização de cultura africana. Acrescentou que o pai fundador da Nação guineense incentivou a formação dos quadros locais para que possam liderar o desenvolvimento e modernização das terras urbanas.
O Primeiro-ministro salientou que a formação de Amílcar Cabral como agrónomo teve um impato significativo na sua visão estratégica de luta pela independência e que as suas ideias e ações ajudaram a moldar o pensamento sobre o desenvolvimento rural, a educação e a resistência ao colonialismo.
“Amilcar Cabral não era apenas um património da Guiné-Bissau e Cabo Verde, mas sim um património mundial, ao ser reconhecido mundialmente como segunda figura política mais influente da sua época”, referiu aquele governante.
A ministra de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Fatumata Djau Baldé sublinhou que Amílcar Cabral olhava agricultura como a economia do país razão pela qual recomendava o engajamento de todos com finalidade de promover o progresso da Guiné-Bissau na base do desenvolvimento agrícola.