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Arquivo Nacional partilha história e legado de Amílcar Cabral com crianças e jovens


  12 Septembre      7        Culture (1657),

 

Cidade da Praia, 12 Set (Inforpress) – O Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde (IANCV) reuniu hoje crianças e jovens de bairros da capital para dar a conhecer, partilhar e relembrar o legado deixado por Amílcar Cabral, o pai da nacionalidade cabo-verdiana.
Promovido em parceria com a Associação Fidjos de Cabral e Pilorinhu no âmbito das celebrações do centenário de Amílcar Cabral, assinado hoje, o encontro visa sensibilizar as crianças cabo-verdianas e descendentes guineenses sobre a importância de Cabral e o seu “papel crucial” na luta pela independência de Cabo Verde e Guiné Bissau.
Em declarações à imprensa, o presidente da IANCV, José Maria Borges, explicou que o arquivo se associou às celebrações dos 100 anos de Cabral com o foco nas crianças e jovens dos bairros periféricos da capital, uma vez que nem sempre têm a oportunidade de ter acesso a este tipo de conteúdos.
Entretanto, afirmou que alguns têm a noção de quem foi Amílcar Cabral, tendo em conta que essas as associações trabalham a parte identitária, levam muito a sério a forma de pensar e viver e o legado deixado para a sociedade.
“A Associação Pilorinhu da Achada Grande, leva muito a sério a questão do legado que Cabral deixou para a nossa sociedade e também a Associação Fidjos de Cabral na zona de Pensamento, trabalham muito forte nessa vertente”, apontou.
« Acho que estão mais ou menos cientes daquilo que são os valores defendido por Cabral e pelo seu grupo », apontou o presidente, acrescentando que consta ainda do programa uma exposição com imagens inéditas deste homem que foi um artista, desportiva e não só para partilhar com a sociedade cabo-verdiana.
José Maria Borges avançou ainda que o IANCV dispõe de alguns materiais como, livros, revistas, artigos e jornais, mas adiantou que o grosso da documentação se encontra na Fundação Amílcar Cabral.
Por seu turno, o presidente da Associação Pilorinhu, Zelito Barbosa, considerou que hoje em dia a memória de Amílcar Cabral “está esquecida e guardada nos museus”.
Neste sentido, desafiou as crianças e jovens a estudarem e conhecerem melhor o pélago e todo o pensamento deixado pelo pai da nação crioula, uma vez que, sustentou, “temos uma dívida não só com Amílcar Cabral, mas com todos os combatentes dirigentes anticolonial e anticapitalista”.
Para este responsável, as crianças e jovens são frutos da revolução e devem dar continuidade a história de Amílcar Cabral.
Amílcar Cabral nasceu em Bafatá, Guiné-Bissau, a 12 de Setembro de 1924, filho do professor Juvenal Lopes Cabral (cabo-verdiano de ascendência guineense), e de Iva Pinhel Évora (nascida na ilha de Santiago, Cabo Verde).
Aos oito anos a família mudou-se para Santa Catarina, Santiago, onde fez o ensino primário.
Os estudos liceais seriam feitos no Liceu Gil Eanes, no Mindelo, São Vicente, onde passou a viver com a mãe e os irmãos, até 1943.

Em 1944, mudou-se para a cidade de Praia (Santiago), onde começou a trabalhar na Imprensa Nacional.
Em 1945, consegue uma bolsa de estudos e ingressa no Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, onde juntamente com outros estudantes africanos começou a encetar a libertação de Guiné-Bissau e Cabo Verde do jugo português, que teve como palco de luta armada a Guiné-Conacri.

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