Cidade da Praia, 18 Jan (Inforpress) – A presidente da Associação Cabo-verdiana de Luta contra o Cancro anunciou esta terça-feira, que a organização já tem sede própria, conseguida através de um parceiro, mas quer contar com mais parcerias para mobiliar o espaço, que precisa também de divisória.
Cornélia Pereira fez este anúncio no âmbito do encontro que manteve com a Comissão Especializada de Educação, Cultura, Saúde, Juventude, Desporto e Questões Sociais com o objectivo de fazer o enquadramento da direcão da ACLCC, bem como das acções realizadas ao longo da sua existência.
A reunião serviu ainda para solicitar a parceria das Comissões Especializadas da Assembleia Nacional com a intermediação da Comissão que responde pelo sector da saúde.
Para esta responsável, 2022 foi um ano de “muita luz” porque, explicou, a ACLCC tem vindo ao longo desses anos a bater em diversas portas, no sentido de conseguir uma sede própria, avançando que neste Outubro Rosa um parceiro contactou esta associação manifestando o desejo de ajudar na vertente da comunicação e marketing.
Entretanto, ao convidar este parceiro para visitar o espaço que tinham na altura, e da reunião que tiveram, este se deparou com constrangimentos, tendo concluído que realmente precisavam de um espaço melhor.
“Antes do final do “Outubro Rosa” ele telefona-nos a dizer que já temos uma sede. Neste momento a ACLCC tem a sua sede no Platô, no número 1 da pedonal”, afirmou, aproveitando para convidar a comissão para uma visita à sede.
Segundo Cornélia Pereira, trata-se de um ‘open space’, que neste momento precisa de uma divisória e ter mobiliários, pelo que, informou, estão à procura de parceiros para ajudar neste sentido.
“Dá-nos mais conforto e motivação em termos de trabalho porque temos um espaço digno”, disse, realçando que o sucesso da ACLCC ao longo dos anos prende-se com a quantidade de profissionais de saúde que tem como voluntários e com os parceiros que os tem ajudado nesta luta.
Mas, lamentou o facto de actualmente estarem a contar com um número extremamente reduzido de sócios comparativamente ao que tinham inicialmente e o pagamento de uma quota “muito irrisória”.
A associação a nível das suas despesas correntes, segundo Cornélia Pereira, tem uma certa dificuldade em cumprir todos os seus desafios.
Para 2023 o foco vai ser Santiago Norte, mas a proposta é ir também às ilhas do Fogo e Brava, com o objectivo de “não deixar ninguém para trás”.
A ACLCC, a primeira associação cabo-verdiana em Cabo Verde na vertente dos cancros, já conta os 15 anos de existência, criada com o objectivo de focar, acima de tudo, no diagnóstico precoce e na prevenção.
