Bissau, 25 Jan 23(ANG) – A Guiné-Bissau desceu para 44.ª posição do Indíce Ibrahim de Governação Africana (IIAG) 2022, continuando a mostrar assim sinais preocupantes de declínio recente, segundo um relatório publicado esta quarta-feira, noticiou a Rádio Sol Mansi.
O país está inserido num grupo de oito juntamente com Burkina Faso, Essuatini, Guiné-Conacri, Libéria, Madagáscar, Namíbia e Ruanda, que mostram sinais preocupantes por ter invertido a tendência para uma trajetória negativa de ou pararam completamente no progresso.
O relatório informa ainda que a Guiné-Bissau registou uma deterioração acentuada na categoria “ Bases para as oportunidades económicas”, embora tenha registado progressos relevantes nas categorias de “ Participação, direitos e inclusão”, “ Segurança e Estado de Direito”, e “ Desenvolvimento humano”,
Também registou uma deteriorização acentuada em “Bases para as oportunidades económicas”, de acordo com o IIAG, que mede anualmente a qualidade da governação em 54 países africanos através da compilação de dados estatísticos do ano anterior.
Informou que, a Guiné-Bissau, apesar de ter registado um progresso ligeiro de 1,1 pontos na última década, entre 2012 e 2021, a curva de crescimento vinha a registar desde 2014 estagnou desde 2019.
Em relação a África, o relatório disse que, a desaceleração que coincide com período da pandemia covid-19, deve-se sobretudo ao aumento de conflitos armados, repressão contra civis e retrocessos democráticos em geral, que causaram deteriorações em termos de segurança, respeito do estado de direito, participação e direitos civis.
Segundo o relatório estes recuos anularam avanços registados em África com mais oportunidades económicas e desenvolvimento humano, em particular no acesso aos cuidados de saúde.